Durante a comemoração do aniversário de Marcos Aurélio Picolino, em Belo Horizonte, no dia 23 de fevereiro deste ano, surgiu a idéia de reunir, em uma “Festa”, os amigos que fazem 60 anos, um pouco mais ou menos, durante o ano de 2008 . Como tem aniversariantes espalhados pelos mais diversos lugares do país, criamos este Fotolog, que é uma ferramenta de veiculação de mensagens pela Internet, com a finalidade de ser usado como coletor de idéias durante as etapas da organização da festa que deverá acontecer em 15 de novembro, em Montes Claros, em local ainda a ser definido. Neste Fotolog podemos construir, coletivamente, uma forte relação com os participantes que queiram ser patrocinadores da festa e que estão dispostos a arcar com as despesas gerais da organização do evento. A Festa será um evento grande, com mais de 200 pessoas, e precisa ser tratado de forma profissional. Planejamento de bufê, cardápio, quantidade de comida, salgados, bebidas, aluguel de local, sonorização, música, serviços de garçom , segurança e portaria, aluguel de vasilhame, freezer, mesas, toalhas, copos, pratos, talheres, etc. Cada participante deverá indicar uma lista de seus convidados, limitada a um certo número (+ ou – 10 convidados), cujos convites terão o preço de, aproximadamente, 50% do valor estipulado aos aniversariantes. Como é uma festa coletiva, devemos ouvir a todos que estão dispostos a participar, dando sugestões e idéias. E, para tanto, foi criada uma comissão de organização para traçar alguns parâmetros facilitadores do processo. Estamos programando dois eventos distintos: O primeiro será a própria festa. As comemorações, as comidas, as bebidas, as danças e os festejos que deverão consumir todo um dia e uma noite, como as boas festas mineiras. O segundo evento terá um caráter cultural onde estaremos patrocinando uma mostra das realizações musicais, das artes plásticas, literatura , fotografia e cinema, produzida durante todos estes anos, pelos participantes da festa. Esta turma é pródiga em grandes talentos e é a oportunidade de dar um retorno a Montes Claros, expressando o agradecimento pelo processo de formação tão rico que esta cidade proporcionou...
Abaixo, em foto rara, o grupo mentor do crime (premeditado, sim,na calada da noite, em festim picoliniano realizado em belzonte por ocasião do seu sexoagenário aniversário, orgia essa datada e documentada - veja fls. do processo fornecido pela PF). Aliás, a posteriori, o grupo em tela passou a monitorar alguns outros crimes, leves, mas, diga-se en passant, inafiançavéis, e não outras poucas contravenções penais: Formação de quadrilha... Falsidade ideológica (vários deles oculturam a idade real)... Tráfico de influência... Extorsão... Aliciação de menores (não poucos levaram filhos imberbes a beber)... Enfim, peregrinaram pateticamente pelo Código Penal. Engraçado, porém, que, no decorrer do evento, ao contrário de outras épocas ou décadas, ninguém, ninguém mesmo me chamou pra ir ali, a fim de verum ou cafungar... Adultério - flagelo da Antiguidade - também não vi, mas, convenhamos, catalogado como crime o episódio não mais o é, e, entre amigos...

"Tudo transcorreu dentro da mais tranquila normalidade", sentenciou irrecorrivelmente o nosso magistarado maior, Duto Bala,Doce? Somente para falar do seu inabalável acatamento aos preceitos legais - por mais injustos, estabelecidos acolá ou aqui - resistiu espartanamente ao assédio de Tininho e Picolino durante os 400km que os separam de nossa querida cidade...
Leiam, mais abaixo, Augusto Vieira, in Esses maravilhosos sessentões de minha aldeia... MO-DE-RE-DA-MEN-TE...
Foram esses aí abaixo, sim (mato a cobra e mostro o pau) os reais mentores do crime genial...
Painel de alguns dos nossos sessentões...
Foram esses aí abaixo, sim (mato a cobra e mostro o pau) os reais mentores do crime genial...



FESTA DOS SESSENTÕES
Nove da matina e a alegria já tomava conta da entrada da capela do Colégio Imaculada. Parecia o dia do juízo final, o reencontro de montes-clarenses, muitos dos quais não se viam há quase cinqüenta anos. O acontecimento foi tão festivo que as religiosas tiveram trabalho para conduzir os aniversariantes e convidados para os bancos, dando início à missa.
O padre Antonio Avilmar demonstrando vasta cultura doutrinária e oratória brilhantes, aliada à sua notável verve, ressaltou a emoção desse maravilhoso encontro.
Terminado o sermão, o reverendo intelectual foi aplaudido demoradamente e de pé. Paulo Henrique conduziu a cerimônia, Terezinha Jardim emprestou a sua linda voz e a escritora Ruth Tupinambá, do alto dos seus 93 anos, abrilhantaram a festa.
Virgínia de Paula e a jornalista Márcia Yellow, cuidaram das credenciais.
Quatorze horas e o salão de eventos do Parque João Alencar Ataíde, decorado pela equipe de Marilúcia Pimenta nos recebeu. Aí, a cobra fumou! Iniciamos, saboreando comida de boteco, regada a deliciosos drinques e muita cana. Deu até a Doidinha de João Barrigudo e o escritor Augusto Vieira Neto, o nosso muito querido Bala Doce, surgiu abraçado a uma garrafa de pinga que ganhou de presente da família Maurício.
Nenzão Maurício, Piculino e o cineasta Paulo Henrique foram impecáveis mestres de cerimônia e ótimos organizadores. A pista de dança esteve sob a coordenação da equipe do notável Chico Ornellas. Como o tempo estava chuvoso e abafado, os grandes ventiladores espargiam gotas dágua em cima da galera. Novamente reencontros, abraços e muitas lágrimas. Velhos amigos, velhos amores, corações disparados, novamente...
Muita pose para as fotos que serão eternas lembranças. Grupos se formavam, se dissolviam e formavam outros. Emoções, vibrações, porre de gole! Nenzão apresentou todo mundo a todos e cada um falou bonito. Aí, Ornellas soltou os cachorros com uma inspirada seleção de rock e twist dos anos 60 e o salão fervilhou de pares dançando, como num “nigth club” da Broadway. Pegou com borra, e como pegou!
Pequenos ciúmes de alguns cônjuges aconteceram em razão de antigos pares, protagonistas de velhos amores (todos eternos enquanto duraram...) que se abraçavam saudosos e, agora, apenas fraternalmente... Haroldo Cabaré e Paulo Henrique cantaram bossa nova, incendiando corações. Arrasaram! Aí, chegou à hora do tango e, na pista, passionais milongueiros de ontem, brilharam... Corpos que se buscavam em fortes amplexos, muitas efusões na confusão das emoções que buscavam, inconscientemente, quem sabe antigas libidos...
E para não dizer que não falei de flores, no calor do gole houve quem ameaçasse fazer um “strip tease”, que ficou só na ameaça, apesar da grande expectativa! Bem que havia um desfile de lindas e conservadas sessentonas, de dar água na boca...
Duas grandes turmas vieram. Os Biondi de Salvador e os Maurícios de Brasília-DF.
A noite era de festa e prevaleceu a fraternidade e a alegria. Aí, tome música de boate e a pista virou um delírio de emoções. Os notáveis Genival Tourinho e o editor do Hoje em Dia, o jornalista Carlos Linderberg elevaram o nível da festa, com palavras bem colocadas, numa alegria crescente, com muitas gargalhadas.
Foram agendadas novas comemorações, convites de aniversários e, desde já, a grande festa dos sessentões no ano 2018. Quem viver, verá! A emoção tomou conta dos presentes e alguns não resistiram e choraram de felicidade nesse desfile das recordações. Geraldo Carne Preta derramou copiosas lágrimas, revendo os amigos de infância, hoje famosos.
O hilário dos reencontros e das despedidas foram devida e demoradamente fotografados e filmados. O arquiteto Cascão, como sempre, botou fogo nos que estavam chorando incentivando-os a chorarem mais ainda. Carlos Lindenberg rolou de tanto rir e clicou tudo para a posteridade.
Foi uma linda festa, inesquecível!
O ENCONTRO DOS SESSENTÕES
Augusto Vieira
Já estou beirando os 64. Alguns montes-clarenses que, como eu, premidos pela existência, não mais residem em nossas plagas, resolveram organizar, em nossa aldeia, nos dias 15 e 16 de novembro, um encontro. “A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida”, já dizia o poeta. Sei que os meninos que estão à frente do evento me respeitam muito, até pelos maus exemplos que lhes dei na juventude. Alguns se tornaram meus admiradores, sem saber que minha admiração por eles é muito mais intensa. Tornaram-se personagens de meus livros. Essa turma, liderada por Nenzão, Tininho, Picolino, Armeninho, Alberto e Chico, convocou-me a comparecer. Nenzão até me pediu autorização para publicar, num livro que marcará o encontro, uma crônica do Bala 60, intitulada Bach na Zona, que o tem, junto a Tininho, Picolino e Armeninho, como personagens e que narra a proeza deles, ainda jovens e amantes da música, numa Sexta-feira Santa, quando fizeram Tia Edna executar, em sua pomposa radiola, a Paixão de Cristo, segundo Johan Sebastian Bach, o que emocionou não só aos protagonistas, mas a todas as sacerdotisas que residiam no randevu. Há, também, o caso de Tininho, Picolino e do saudoso Virgílio Baiano. Depois de uma farra homérica, Virgílio resolveu levar Picolino, cujo pai era funcionário da EFCB, em sua casa, que se localizava depois dos trilhos, numa área privativa. Não é que Virgílio cismou de deixar o amigo na porta de sua residência e fez o fusquinha subir os degraus do majestoso prédio de nossa Estação? Só não continuou por causa da catraca, que impediu a passagem do veículo. Mas que deixou Picolino bem perto, deixou. Afinal, “companheiro é companheiro e carro tem pé redondo é pra deixar os amigos nas portas de suas casas!” Há, ainda, uma outra história em que eles, acompanhados por Luiz Milton, depois de degustarem várias bebidas surrupiadas dos papais, já quase o dia amanhecendo, sem grana, resolveram abrigar belas “fazedeiras de amor” num dos vagões, em frente ao local de embarque de passageiros. Entraram sorrateiramente e, quando estavam no bem bom, ouviram um tremendo solavanco. Uma máquina, Maria Fumaça, engatara o vagão e dera partida. Como sair dali em tais circunstâncias? E o medo? Quietinhos, foram até Glaucilândia, onde conseguiram descer, arrematando a farra, horas depois, numa viagem de volta, desta vez num carro enviado pelo pai de um deles para buscá-los, e às moças, de volta aos doces lares. Por essas e por outras e muito mais para matar a saudade de pessoas maravilhosas que estarão presentes é que o convite desses meninos soou em mim como uma coação moral irresistível, como uma intimação que, não atendida, poderia tornar-me alvo de imperdoável omissão que nunca desejaria carregar pro jazigo. Gosto muito desses meninos, agora também sessentões. Sexagenários ou sexigenários? Sei lá! Vou, sim, se Deus me permitir, participar, com muita alegria, só que na condição de convidado sessentão um pouquinho mais velho, de outra turma, também muito bacana. Que nós bebamos muita água ardente e que levemos muita água do céu a nossa aldeia! Axé!
Augusto Vieira
Já estou beirando os 64. Alguns montes-clarenses que, como eu, premidos pela existência, não mais residem em nossas plagas, resolveram organizar, em nossa aldeia, nos dias 15 e 16 de novembro, um encontro. “A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida”, já dizia o poeta. Sei que os meninos que estão à frente do evento me respeitam muito, até pelos maus exemplos que lhes dei na juventude. Alguns se tornaram meus admiradores, sem saber que minha admiração por eles é muito mais intensa. Tornaram-se personagens de meus livros. Essa turma, liderada por Nenzão, Tininho, Picolino, Armeninho, Alberto e Chico, convocou-me a comparecer. Nenzão até me pediu autorização para publicar, num livro que marcará o encontro, uma crônica do Bala 60, intitulada Bach na Zona, que o tem, junto a Tininho, Picolino e Armeninho, como personagens e que narra a proeza deles, ainda jovens e amantes da música, numa Sexta-feira Santa, quando fizeram Tia Edna executar, em sua pomposa radiola, a Paixão de Cristo, segundo Johan Sebastian Bach, o que emocionou não só aos protagonistas, mas a todas as sacerdotisas que residiam no randevu. Há, também, o caso de Tininho, Picolino e do saudoso Virgílio Baiano. Depois de uma farra homérica, Virgílio resolveu levar Picolino, cujo pai era funcionário da EFCB, em sua casa, que se localizava depois dos trilhos, numa área privativa. Não é que Virgílio cismou de deixar o amigo na porta de sua residência e fez o fusquinha subir os degraus do majestoso prédio de nossa Estação? Só não continuou por causa da catraca, que impediu a passagem do veículo. Mas que deixou Picolino bem perto, deixou. Afinal, “companheiro é companheiro e carro tem pé redondo é pra deixar os amigos nas portas de suas casas!” Há, ainda, uma outra história em que eles, acompanhados por Luiz Milton, depois de degustarem várias bebidas surrupiadas dos papais, já quase o dia amanhecendo, sem grana, resolveram abrigar belas “fazedeiras de amor” num dos vagões, em frente ao local de embarque de passageiros. Entraram sorrateiramente e, quando estavam no bem bom, ouviram um tremendo solavanco. Uma máquina, Maria Fumaça, engatara o vagão e dera partida. Como sair dali em tais circunstâncias? E o medo? Quietinhos, foram até Glaucilândia, onde conseguiram descer, arrematando a farra, horas depois, numa viagem de volta, desta vez num carro enviado pelo pai de um deles para buscá-los, e às moças, de volta aos doces lares. Por essas e por outras e muito mais para matar a saudade de pessoas maravilhosas que estarão presentes é que o convite desses meninos soou em mim como uma coação moral irresistível, como uma intimação que, não atendida, poderia tornar-me alvo de imperdoável omissão que nunca desejaria carregar pro jazigo. Gosto muito desses meninos, agora também sessentões. Sexagenários ou sexigenários? Sei lá! Vou, sim, se Deus me permitir, participar, com muita alegria, só que na condição de convidado sessentão um pouquinho mais velho, de outra turma, também muito bacana. Que nós bebamos muita água ardente e que levemos muita água do céu a nossa aldeia! Axé!
O ENCONTRO DOS SESSENTÕES
Márcia Vieira
Entusiasmo, nostalgia, lembranças, choros e risos foram os ingredientes que deram o tom no “Encontro de Sessentões”, batizado assim, numa referência à idade dos organizadores do evento. Nada tão regimentar, pois a informalidade é a regra número um dessa turma. Desse modo, receberam calorosa e carinhosamente os mais jovens, que decidiram embarcar na aventura. O encontro trouxe à Montes Claros sexagenários residentes em Brasília-DF, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e avizinhou a gente de Montes Claros, que pouco se vê, mas que permanece unida pelos laços inquebrantáveis da amizade. Uma missa, no sábado pela manhã, deu início às comemorações. O local escolhido para a celebração foi a Capela do Colégio Imaculada, cravada no meio da Coronel Prates, que à menor citação, reaviva a doce memória de quem por lá, registrou parte de sua vida. E estes generosos contadores de histórias o fazem tão bem, que um simples relato coloca no cenário, pessoas que não viveram os momentos de ouro, fazendo-os personagens de um mesmo filme. A festa se estendeu sábado adentro e culminou numa confraternização de amigos, na tarde de domingo onde cada um pode conhecer e apreciar trabalhos dos amigos e colegas. Geraldo Maurício, o Nenzão, descendente de Tiburtina, mesmo morando em outra cidade, foi o fio condutor de toda a festa, amparado pelos amigos de Montes Claros, que não mediram esforços para a concretização do tão sonhado encontro. Aqui, merece glória a participação fundamental de Virgínia de Paula, incansável, otimista, dedicada, ciente de que tudo resultaria num emocionado “encontro de amigos”. Merece citação também o empenho de Raphael Reys, cronista deste Mural, membro da turma e defensor do evento. Igualmente realizador, o Paulo Henrique Souto, aclamado divulgador de todos os “montes-clarenses-cariocas” na área artística, autor de “Aníbal, o carroceiro”. Não poderia deixar de registrar que o Paulo Henrique é queridinho dos artistas no Rio de Janeiro. Devo a ele, a realização de minha sonhada entrevista com a Elke Maravilha, no Rio, quando, por ser sua amiga, fui recebida com toda pompa pela artista. A idéia de reunir os sessentões, dizem, veio lá de trás, no aniversário do querido Picolino, comemorado em Belo Horizonte. Daí partiu a necessidade dessa turma, de novamente se unir em lembranças e solidificar o que sólido já nasceu. Mas quem melhor falaria desses amigos e dessa festa, que não a dona Ruth Tupinambá? Participante direta do nascimento desses meninos e meninas, já que dois de seus filhos compõem a chamada “Turma dos Sessentões” -vale lembrar também que a turma, democrática, aceita uns mais e outros menos sessentões- “vó Ruth”, lúdica e jovem mãe de Alberto Graça, o cineasta, e Armênio Graça, o músico, deu charme ao encontro e abusou de sua “graça”, ao desenhar com perfeição o retrato da origem e perpetuação dessa turma. O texto que se segue, é de autoria dela, da jovem Ruth Tupinambá, escritora das melhores que essa terra produziu e que aos 92 anos bem vividos, encontra tempo para resgatar a memória de uma cidade e disseminar sabedoria entre seus habitantes.
1º evento: Missa dos Ausentes (sábado, 15.11.2008, 09h, capela do Colégio Imaculada Conceição)
D. Ruth e seu filho Alberto. Ao fundo, compungido, nosso amigo Glúcio, durante a leitura da Oração de d. Ruth, abaixo
Paulo Henrique (acima) evocando os ausentes, na missa solene
Meus queridos ouvintes:
Espero que tenham paciência para ouvir-me.A missa de ontem e este encontro de hoje, sensibilizaram-me profundamente e não poderia deixar de externar o que sinto, no outono da minha vida. Mas a cabeça ainda está boa e as lembranças, vêm na minha retina como um filme, que vimos na nossa infância e do qual jamais esqueceremos. Recordar é viver...Recordar é trazer, para o presente, o que nos aconteceu no passado.É nos lembrarmos de passagens que marcaram nossas vidas e povoam nossa s mentes, deixando-nos com muita saudade. Hoje estamos reunidos aqui (eu, como convidada), com essa “turma de 60”, voltando anos atrás para abraçar os colegas e comemorara entre amigos e parentes, este encontro. E o que fazem estes saudosistas?Recordam, com o coração cheio de saudade, um tempo bom de amizade e companheirismo que passou, cheio de alegrias, sonhos e esperanças, lutas e glórias.Hoje, no topo dos meus 92 anos, posso ajudá-los e curtirmos juntos essas lembranças.Nossa cidade era pequena, simples, longe da civilização, esquecida pelos nossos governantes, neste nosso imenso sertão, mas extremamente tranqüila e solidária.As famílias se comunicavam. Encontravam tempo para visitar os amigos, vivendo felizes, como uma só família mineira. Neste ambiente de paz e amor, vocês cresceram.Eu me lembro de todos desta turma. Anos depois, já crescidinhos, alguns freqüentavam a nossa casa, colegas do meu filho Alberto.Na nossa cidade não existia um Centro Cultural e esta turma (já na adolescência), nesta fase maravilhosa, quando sentimos o coração cheio de sonhos e esperanças, queria crescer, ávidos de cultura e conhecimentos.Aí então é que surgiu o milagre e a oportunidade para esta inteligente turma.Quero contar uma pequena e oportuna história:Há muitos anos atrás e há tempos atrás, existiu aqui nesta cidade uma turma de amigos, que freqüentavam certa casa situada na rua Afonso Pena, n° 174. Era a casa de “seu” Flávio Maurício e “Dona” Zezé Queiroz, que generosamente, acolhiam em sua sala de estar, estes rapazes ávidos de vida. Lá se acompanhava os momentos cruciantes da política brasileira, antes e depois do golpe de 1964. Quem é de esquerda, ou de direita? Comunismo versus capitalismo. Cuba, Che Guevara, Fidel. O que fazer? Como fazer? Participar! Lá, na sala de estar de “Dona Zezé”, chegou para os rapazes, Marx, Sartre, Marcuse, a poesia de Vinícius de Moraes, a música de Tom Jobim, o violão de Baden Powell, o melhor jazz do momento, música africana, música latino-americana, canto gregoriano, música russa, Mozart, Villa Lobos. Mas não faltava a música do sertão! Zezinho da Vila era sempre ouvido! E para serenar as dúvidas e esclarecer os espíritos, Bach! A grande música de João Sebastião Bach. O órgão de tubo, ressoava a Tocata e Fuga em Ré menor, na serena tardinha montes-clarense, ouvida pelos “rapazes”. Enquanto isto, em um pequeno “coité”, com ar solene e compenetrado, sorviam a magnífica cachaça “Doidinha”, feira por Flávio Maurício na Fazendinha do Pequi, cachaça que nunca faltava. Havia também as “moças”. Lindas, modernas e misteriosas. Musas inspiradoras da paixão e do desejo! “Se você quer ser minha namorada...”, tocava sempre na vitrola para inspirar, criar o clima e conduzir o romance. Era um verdadeiro centro cultural, trans, multi, pluridisciplinar. Cultural e sensorial! Lá também se discutia o cinema novo. Glauber, Nélson Pereira, Roberto Santos. E a turma via todos os filmes e depois ia para a Afonso Pena, para a “sala de dona Zezé”, discutir e aprofundar os temas da linguagem cinematográfica. Havia o Ray Colares, com o seu sorriso enigmático de mandarim chinês e que a todos encantava com a sua pintura. A linda voz de Aline Mendonça, varando e rasgando a madrugada fria do sertão como um estilete. E muitos outros que lá estiveram, e que já não estão mais. Mas há ainda um ponto a ressaltar. Nada disto teria sido possível, ou acontecido se não tivesse havido uma pessoa que a tudo isto possibilitou. Vou tomar de empréstimo da ciência, o nome de um processo químico para melhor me explicar. O nome é catalisador. O catalisador é uma substância que modifica a velocidade de uma reação química. Que a estimula ou dinamiza. É o caso, portanto. O nosso catalisador cultural, e porque não dizer, social, que a tudo isto possibilitou, tem nome e sobrenome. Nome não de substância química, mas de sustância humana da maior qualidade, proveniente de duas das mais tradicionais e importantes famílias que fundaram e fizeram Montes Claros, e as quais sou muitíssimo ligada pelos laços do afeto e das felizes memórias da minha infância! O nome dele é: GERALDO ANTÔNIO DE QUEIROZ MAURÍCIO! O Nenzão! O nosso Nenzão! Pela sua generosidade, empenho, poder agregador e formação humana, e mais que tudo, pelo seu grande e generoso coração norte-mineiro, possibilitou o surgimento, anos atrás, do que hoje anos depois, resiste, viva e pulsa!Comemoremos!Este catalisador cultural não parou por aí! Nenzão continuou em Montes Claros com a mesma generosidade e empenho, e por sua casa passaram outras gerações, inclusive a do meu outro filho, Armênio.Nas férias apareciam sempre Carlos Alberto Prates, Augustão “Bala Doce” e outros desta turma, que já estudavam fora, mas vinham ao “reduto cultural” se abastecerem de informações.E outro detalhe: se não fosse o Nenzão, nada disto aconteceria hoje, aqui. Ele idealizou e realizou este encontro. Lutou, se esforçando para reunir colegas e amigos!Anos depois, esta turma já não é a mesma, na aparência. Desculpa-me pela observação: alguns perderam sua elegância adquirindo uma “indiscreta barriguinha”... Outros já perderam a bela cabeleira, mas se transformaram em “irresistíveis carecas”!...Para completar, outros tantos estão mais felizes ainda, carregam ao colo os netinhos, cão os eternos vovôs coruja. E a vida continua....Parabéns! Vocês merecem toda minha admiração.Uma salva de palmas para todos!
OPS!!! Erro grave?... Ow, perfeccionistas!!! KKKKKKKKK... Depois de blogado o 'tema', percebi (não compareci à missa) que a inesquecível e inaquilatável oração de d. Ruth aconteceu alhures... Perdoem-me... Todo filme tem um errinho, não é, Alberto? Entre 'umas e outras' vale quase tudo... Realmente, me perdoem... D. Ruth, querida, essa sua oração poderia ser proferida em qualquer local, independentemente do tempo ou do espaço... Ah, a eternidade...
Mais fotos da Festa do Parque, AQUI >
http://picasaweb.google.com.br/amigosdoguigui/FestaNoParque?/authhey=Sv_hKV3BYEc#
3º evento: Cultural. Local: Automóvel Clube de Montes Claros, manhã e tarde de domingo, 16.11.2008
Fotos AQUI >
http://picasaweb.google.com.br/amigosdoguigui/EventoCulturall6Nov?/authkey=rCg4RIdMbwE#
AH! BASTIDORES... aqui o bicho pega...
Para ver e saber mais sobre esse evento sacro, profano,etílico e festivo... CLIQUE AQUI >
Fotolog > http://fotolog.terra.com.br/piculino:41
Obs: Há vários depoimentos e declarações nesse fotolog, tais como:
Mais fotos da Missa dos Ausentes, AQUI>
ESSES MARAVILHOSOS SESSENTÕES DE MINHA ALDEIA
Augusto Vieira
Fui, vi e gostei. Valeu a pena conviver com essa geração tão bacana. Viajei, dirigindo meu carro, na quarta-feira, 12 de novembro, tendo como passageiros Tininho e Picolino. Já imaginaram o que foi essa travessia? Papos geniais: geografia, música, política, piadas, filosofia, “causos” e mil outras coisas. O pior é que os sacanas paravam toda hora para tomar uma e eu babava de inveja, submetido que estava ao império da Lei Seca. Quando descíamos a serra e avistamos MOC caiu o maior toró. Esfriou de vez. Tininho comentou:— Bala, acho melhor a gente voltar pra Belo Horizonte, porque esse lugar aqui é muito frio e chove demais. Nós não trouxemos agasalhos.E eu ainda tinha que ir à posse de meu caro novo amigo Petrônio Braz, na Academia Montes-Clarense de Letras. Quase cheguei atrasado.Na sexta-feira, 14, encontrei vários sessentões, desta vez no Esquema, para um arroz com pequi e carne de sol. No auge da noitada eis que chega Joe Cachorro Doido, de Uberlândia. Vai logo pedindo uma cerveja. O garçom, rapazinho inexperiente, atarefadíssimo, pediu um tempo para anotar. Entrei de estalo:— Que anotar porra nenhuma, rapaz. O que você tem que guardar é que no dia 14 de novembro de 2008 teve a honra de servir uma cerveja a Joe Cachorro Doido. Cê num sabe o quanto isso abrilhantará seu currículo.O jovem, sem entender nada, foi logo buscar uma Original, bem geladinha. E sem anotar.No sábado, participei de um almoço, que foi até o jantar, numa tenda do Parque de Exposições. O cardápio foi arroz com pequi e carne de sol. Alvenaria!!! Como comemos! O majestoso recinto, coalhado de gente boa, que habita ou não nossa aldeia, teve como tônica o calor humano. Fiquei, com Haroldinho, na mesa de Ernesto Costa. Cabaré (Haroldo Tourinho Filho) revelou-se grande mestre de cerimônias, acompanhado por dois geniais músicos da família Queiroz (Juquita e Ruizão), primos de Nenzão, o incansável organizador de tudo. Chico Ornelas editou um CD só de músicas da época da juventude deles. Mal começou a tocar, todos foram para a pista de dança, onde balançaram os corpos tutifrutemente, rockroladamente, chachachazmente e avassaladoramente. Os caras não perderam o pique, minha gente! Certamente algumas dores viriam, mas a performance deles, naqueles momentos, foi impressionante. Pareciam rapazinhos e moçoilas celebrando a vida. No domingo não pude participar das comemorações no Automóvel Clube, mas quero agradecer, de coração, a minha querida Ruth Tupynambá, a madrinha do Encontro, a referência feita a mim, nas belíssimas palavras que proferiu, já publicadas no Mural. Quero agradecer também a Nenzão o presente que me deu: uma garrafa da antiga pinga produzida por seu saudoso mano João Reduzido. Já está bem guardadinha para ser saboreada em gotas.Valeu Nenzão! Valeu turma boa! Que vocês caminhem, felizes, para o encontro dos setentões. O velho Bala espera ser novamente convidado.
Fui, vi e gostei. Valeu a pena conviver com essa geração tão bacana. Viajei, dirigindo meu carro, na quarta-feira, 12 de novembro, tendo como passageiros Tininho e Picolino. Já imaginaram o que foi essa travessia? Papos geniais: geografia, música, política, piadas, filosofia, “causos” e mil outras coisas. O pior é que os sacanas paravam toda hora para tomar uma e eu babava de inveja, submetido que estava ao império da Lei Seca. Quando descíamos a serra e avistamos MOC caiu o maior toró. Esfriou de vez. Tininho comentou:— Bala, acho melhor a gente voltar pra Belo Horizonte, porque esse lugar aqui é muito frio e chove demais. Nós não trouxemos agasalhos.E eu ainda tinha que ir à posse de meu caro novo amigo Petrônio Braz, na Academia Montes-Clarense de Letras. Quase cheguei atrasado.Na sexta-feira, 14, encontrei vários sessentões, desta vez no Esquema, para um arroz com pequi e carne de sol. No auge da noitada eis que chega Joe Cachorro Doido, de Uberlândia. Vai logo pedindo uma cerveja. O garçom, rapazinho inexperiente, atarefadíssimo, pediu um tempo para anotar. Entrei de estalo:— Que anotar porra nenhuma, rapaz. O que você tem que guardar é que no dia 14 de novembro de 2008 teve a honra de servir uma cerveja a Joe Cachorro Doido. Cê num sabe o quanto isso abrilhantará seu currículo.O jovem, sem entender nada, foi logo buscar uma Original, bem geladinha. E sem anotar.No sábado, participei de um almoço, que foi até o jantar, numa tenda do Parque de Exposições. O cardápio foi arroz com pequi e carne de sol. Alvenaria!!! Como comemos! O majestoso recinto, coalhado de gente boa, que habita ou não nossa aldeia, teve como tônica o calor humano. Fiquei, com Haroldinho, na mesa de Ernesto Costa. Cabaré (Haroldo Tourinho Filho) revelou-se grande mestre de cerimônias, acompanhado por dois geniais músicos da família Queiroz (Juquita e Ruizão), primos de Nenzão, o incansável organizador de tudo. Chico Ornelas editou um CD só de músicas da época da juventude deles. Mal começou a tocar, todos foram para a pista de dança, onde balançaram os corpos tutifrutemente, rockroladamente, chachachazmente e avassaladoramente. Os caras não perderam o pique, minha gente! Certamente algumas dores viriam, mas a performance deles, naqueles momentos, foi impressionante. Pareciam rapazinhos e moçoilas celebrando a vida. No domingo não pude participar das comemorações no Automóvel Clube, mas quero agradecer, de coração, a minha querida Ruth Tupynambá, a madrinha do Encontro, a referência feita a mim, nas belíssimas palavras que proferiu, já publicadas no Mural. Quero agradecer também a Nenzão o presente que me deu: uma garrafa da antiga pinga produzida por seu saudoso mano João Reduzido. Já está bem guardadinha para ser saboreada em gotas.Valeu Nenzão! Valeu turma boa! Que vocês caminhem, felizes, para o encontro dos setentões. O velho Bala espera ser novamente convidado.
2º evento: Festa no Parque de Exposições (sábado, 15.11.2008, a partir das 14h...)
Mais fotos da Festa do Parque, AQUI >
http://picasaweb.google.com.br/amigosdoguigui/FestaNoParque?/authhey=Sv_hKV3BYEc#
3º evento: Cultural. Local: Automóvel Clube de Montes Claros, manhã e tarde de domingo, 16.11.2008
Fotos AQUI >
http://picasaweb.google.com.br/amigosdoguigui/EventoCulturall6Nov?/authkey=rCg4RIdMbwE#
AH! BASTIDORES... aqui o bicho pega...
Para ver e saber mais sobre esse evento sacro, profano,etílico e festivo... CLIQUE AQUI >
Fotolog > http://fotolog.terra.com.br/piculino:41
Obs: Há vários depoimentos e declarações nesse fotolog, tais como:
Em 11/06/2008, às 16:20:30, Murilo Antunes disse:
- Nenzão, a idéia de comemorar os sessentões é ótima. como estou fazendo 58, tô nessa também.
Em 25/06/2008, às 19:36:39, Nenzão disse:
- Eduardo Jajá Fernandez Silva, em e-mail disse:
- "Minclui dentro"! Estarei presente, se menores de 60 - 2 puderem comparecer .... Abraços a todos....
Em 29/06/2008, às 22:38:36, José Eymard em e-mail disse:
- Acho boa a sugestão do Murilo, mas para isto temos que ter motoristas terminantemente proibidos de beber.Em uma festa como esta eu não sei se ficarei muito sóbrio,assim como muitos que estarão presentes.
P.S. Há quanto tempo nao ouço falar da Hilda Nascimento?
(Q pena q o Zé nao veio, né gente? Mas ele se justificou... leiam, adrede...)
Em 2/07/2008, às 21:02:46, Yuri disse:
- Ae Nenzao tou dentro, so nao sei como ajudar nessa produça , mas se rolar um contem comigo.
Em 11/07/2008, às 14:33:25, Alberto Graça e-mail disse:
Em 11/07/2008, às 14:33:25, Alberto Graça e-mail disse:
- Caro Nenzão, confirmo, com muito prazer, minha presença na festa. Rever toda nossa turma vai muito especial.
Em 10/07/2008, às 16:29:21, Walkyria Santos e-mail disse:
- Nenzão, confirmo a minha presença, foi muito boa essa idéia de reunir a nossa geração. Eu vou entrar em contato com o picolino, e estou disposta a ajudar no que for preciso.
Em 6/07/2008, às 12:41:22, Heloisa Jardim e-mail disse:
Nenzão. Homenagear os jovens e queridos amigos de 60 anos ou menos um pouco é uma idéia maravilhosa. Nos meus 60 e mais como convidada será uma honra enorme participar ,cooperar e me colocar à disposição para ajudar mesmo.
Em 15/07/2008, às 16:46:56, Paulo Henrique Veloso Souto disse:
- Vejo que o movimento tá crescendo. Murilo. depois , ou antes, vamos visitar Marlenão no bar de tia Joelisa. Fique tenqui. Saravá. Evoé, está aproximando o dia...
Em 2/07/2008, às 20:45:21, Paulo Henrique - Rio de Janeiro disse:
- NOSSO ENCONTRO DIA 15 DE NOVEMBRO EM MONTES CLAROS, NO MAIOR PROFISSIONALISMO POSSIVEL, COM INFA ESTRUTURA QUE TININHO ESTÁ CUIDANDO, JÁ É UM SUCESSO,POIS IREMOS SÓ CURTIR, AFINAL AOS 60 ANOS , TEMOS TODOS, QUE ADOTAR A MÁXIMA DE OSCAR WILDE E VIVER MELHOR COM A EXPERIANCIA QUE A VIDA NOS DEU...ATÉ LÁ. BJS EM TODOS.EU SOU AMOR EM TODO SER.PAULO HENRIQUE.
Obs: A máxima de Wilde a que se refere o amigo só pode ser esta: "Só há uma forma de vencer a tentação: entregue-se a ela..." Ou, na tradução livre de outro amigo, Joe Crazy Dog: "A vida só dá uma safra..." Fico com a última...
- Puta que pariu,
Como gostaria de estar junto de todos vocês, é até sofrimento abrir este email ultimo.
Mas fazer o que né. Vida de musico é assim. É bom demais mas como qualquer outra profissão tem os ossos do oficio.
Beijios a todos e saudades.
José Eymard
Quase-ultimatum de Nen...
Brasília, DF 06 de novembro de 2008
Meus amigos,
Esta será, provavelmente, a última comunicação que faço antes de nos encontrarmos em Montes Claros no dia 15 de novembro.
Estou mandando pelo correio a pulseirinha de segurança que dará acesso ao Parque de Exposições, sendo as vermelhas para aniversariantes e azuis para os demais convidados. As pulseiras são protegidas contra fraudes, por um carimbo personalizado, são á prova de água e contém um lacre para auto destruição quando retirado do braço após a primeira fixação.
A portaria do local do almoço será controlada por seguranças contratados pela empresa organizadora e não ocorrerá envolvimento, ou participação, de nenhum de nós aniversariantes ou da comissão organizadora.
Como dissemos em comunicações anteriores, não serão vendidos ingressos na hora, pois não haverá bilheteria na entrada do Parque.
As pendências e imprevistos poderão ser resolvidos na casa da Virginia, após a missa de sábado. (Evidente que as liberalidades serão restritas a nós que fizemos os depósitos e assumimos compromisso de ratear, com antecedência, os custos da comemoração.)
Repito o que sempre disse: é importante fecharmos um número determinado de participantes antes do evento, pois é assim que funciona qualquer festa por adesão.
Uma lista como o nome dos participantes poderá ser consultada na portaria do evento, entretanto, solicito que levem os recibos dos depósitos realizados para efeito de comprovação.
Aproveito para informar que livros publicados, documentos, revistas, cds, DVDs, filmes, fotos, quadros, maquetes e outras peças produzidas pelos participantes poderão ser expostos e comercializados durante o evento do Automóvel Clube.
Então, até lá para a mais bela festa que conseguirmos fazer...
Geraldo Mauricio
Obs: Bem, Nen, afinal tudo deu certo, né? Brasileiros, montesclarenses, brasilminenses ou brasilienses... Tudo, tudo, a mesma coisa, deixam tudo para a undécima hora... Q fazer? diria Lênin...
Em 22/07/2008, às 13:22:54, Virginia Abreu de Paula e-mail disse:
- Acabei de completar 60 anos, comemorei simplesmente em casa, como deixar essa chance de comemorar de novo ao lado dos antigos ( e não velhos) amigos? Contem comigo. E acredito que tenho de ser patrocinadora, não é mesmo? 1948, que ano incrivel. Declaração dos Direitos Humanos, Criação do Estado de Israel, e nós nascemos!
God save Virginia, a nossa!!!
God save Virginia, a nossa!!!
NOTA > Por ora é só...