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19.2.08

FIDEL SE DESPEDE...

As grandes datas do regime e da vida de Fidel Castro

Estas são as principais datas que marcaram a vida do líder cubano Fidel Castro:


12/08/26: Fidel Alejandro Castro Ruz nasce em Birán, no Leste de Cuba. Filho de imigrante espanhol e de uma camponesa cubana, é o terceiro filho de uma família de sete filhos. Cursou escola primária religiosa e, mais tarde, o colégio jesuíta de Santiago de Cuba e de Havana.
1945: Fidel entra para a faculdade de Direito da Universidade de Havana. Militante ativo da Federação Estudantil Universitária.
1947: Fidel participa da expedição lançada contra o ditador Rafael Leónidas Trujillo, na República Dominicana. A ação fracassa, mas Fidel consegue escapar.
1948: Em visita à Bolívia, participa de violentas manifestações provocadas pelo assassinato do líder populista Jorge Eliecer Gaitán. Entra para o Partido do Povo de Cuba (PCC, ortodoxo) que milita principalmente contra a corrupção governamental. Casa-se com Mirtha Díaz-Balart, mãe de Fidelito, único filho de Fidel conhecido publicamente.
1949
1º setembro: nasce seu primeiro filho, "Fidelito".
1950
Setembro: se forma em Direito.
1952: Protesta contra o golpe de Estado de Fulgencio Batista apoiado pelos Estados Unidos. A ditadura estabelecida pela presidência de Batista foi marcada pela violência e pela repressão.
1953: Em 26 de julho, Fidel lança o ataque ao quartel Moncada, em Santiago de Cuba, segundo maior depósito de armas do regime de Batista. A operação foi um fracasso. Preso oito dias mais tarde, é condenado a 15 anos de prisão ao fim de um processo em que foi responsável pela própria defesa, conhecida como "A Historia me Absolverá".
1955: Fidel é anistiado. Funda o Movimento Revolucionário 26 de julho (data do ataque a Moncada) Em julho, parte para o exílio no México, onde conhece o médico e amigo Ernesto Che Guevara.
1956: Em 2 de dezembro, desembarca no iate Granma, em Cuba com outros 81 homens. A expedição teve de enfrentar as tropas do governo em Alegria del Pio, nas proximidades de Sierra Maestra. Apenas 16 pessoas sobreviveram, entre elas Fidel, seu irmão Raul e Che Guevara. Finalmente, conseguem entrar em Sierra Maestra, onde iniciam o movimento guerrilheiro contra o regime que durou 25 anos.
1957
16 fevereiro: conhece Celia Sánchez, mulher fundamental em sua vida.
1959: Vitória da guerrilha castrista em 1º de janeiro com a fuga de Batista. Fidel é nomeado comandante-em-chefe das Forças Armadas, mas exerce ao mesmo tempo o cargo de primeiro-ministro. A Reforma Agrária de maio desse ano ataca os latifundiários; fixa uma indenização aos proprietários antigos; cria o Instituto Nacional de Reforma Agrária, encarregado por melhorar a agricultura e redistribuir as terras confiscadas... Quase 90% das terras estavam nas mãos de proprietários americanos. Mais tarde, confisca também dos Estados Unidos as indústrias que haviam se instalado em Cuba.
1960: Fidel pronuncia pela primeira vez a frase "Pátria ou Morte". Restabelecimento das relações com a URSS: uma aliança estratégica que durou até 1991, até o fim da União Soviética.
1961: Os Estados Unidos rompem as relações diplomáticas com Cuba
Conhece Dalia Soto del Valle, com quem teve cinco filhos e vive até hoje.
16 abril: proclama socialista a revolução.
17-19 abril: derrota uma invasão de 1.400 anticastristas na Baía dos Porcos.
1º dezembro: declara a revoluçãoo marxista-leninista.
1962
22-28 outubro: protagoniza a "crise dos mísseis".
1965: O até então Partido Unido da Revolução Socialista (PURS) passa a ser o Partido Comunista de Cuba. Fidel é eleito primeiro secretário.
1967: Em 9 de outubro: Ernesto Che Guevara, amigo e companheiro de Fidel, morre na selva boliviana.
1968: Em janeiro, denúncia de uma corrente pró-soviética no seio do PCC oposta à linha cubana (35 apparatchiks são condenados).
1975: Em novembro, Cuba participa abertamente da guerra da Angola.
1976: Em dezembro, Fidel é eleito presidente do Conselho de Estado, órgão supremo do executivo.
1979: Em setembro, Fidel é eleito presidente do Movimento de Países Não Alinhados na VI Cúpula de Havana.
1980: Em maio, no Porto de Mariel, mais de 120 mil cubanos (os Marielitos), autorizados a abandonar Cuba, partem para os Estados Unidos.
1985: Fidel Castro designa seu irmão como sucessor. Abandona o hábito de fumar. Até então, sua imagem era vinculada a uma pessoa barbuda, sempre de uniforme verde-oliva e com charuto na mão.
1988: Fidel Castro começa a se distanciar da URSS de Mikhail Gorbachov e critica severamente a Perestroika. Em 22 de dezembro, assina o tratado sobre a África meridional, em Nova York. O acordo contempla um calendário de retirada dos 50 mil soldados cubanos que ainda estavam em Angola.
1985
6 agosto: deixa de fumar os charutos "Cohiba".
1989: Surge o lema "Marxismo-leninismo ou morte". A partir dessa data, todos os discursos oficiais de Fidel se encerravam com a idéia de 'Socialismo ou Morte", seguida da já conhecida "Pátria ou morte, venceremos". Em 13 de julho, a execução de quatro militares de alta patente, principalmente a do general Arnaldo Ochoa, herói das guerras da Etiópia e Angola, escandaliza o Exército e o povo cubano.
1990: "Período especial em tempo de paz": regime de economia de guerra destinado a enfrentar o fim da ajuda soviética que a ilha recebia. Em fevereiro, Fidel põe fim ao multipartidarismo.
1991: Em abril, retirada do contingente militar cubano estacionado no Congo desde 1977. Em setembro, Fidel anuncia que jamais se aposentará da política. Em novembro, declara que "Cuba não está a venda", mas está disposta a acolher os investimentos estrangeiros.
1992: Ofensiva diplomática para romper com o isolamento do país que se depara com uma profunda recessão econômica provocada pelo desaparecimento da URSS. Em julho, a Assembléia Nacional (Parlamento, unicameral) legaliza a criação de empresas mistas com investimentos estrangeiros e prevê a eleição de deputados por sufrágio universal. Ao mesmo tempo, a lei concede mais poderes ao chefe de Estado, que, a partir de então, pode decretar Estado de Emergência. Primeira visita oficial de Fidel a um país da Europa Ocidental para a II Cúpula Ibero-Americana, realizada em Madri.
1993: Para Fidel, "o ano mais difícil da Revolução", quando ele promulga no dia de seu aniversário a legalização da posse de dólares em Cuba. Assim, ele confirma um processo de reformas econômicas bem controladas: "são concessões que temos de fazer, mas para salvar o socialismo", justifica. Em 24 de fevereiro são realizadas as eleições legislativas nas províncias e 92,97% dos eleitores votam em candidatos únicos. Em 3 de julho, militares russos que estavam na ilha desde 1963 voltam para casa com suas famílias. Em 23 de dezembro, assinatura do acordo econômico russo-cubano.
1994: Giro pela África Meridional. Fidel assiste à posse de Nélson Mandela. Em 14 de junho, Fidel faz sua primeira aparição em público sem o uniforme verde-oliva na IV Cúpula Ibero-americana de Cartagena, na Colômbia. Em julho, milhares de cubanos embarcam em transportes precários rumo à Flórida para escapar de um país mergulhado em uma enorme crise econômica (a "crise dos balseiros". Pela primeira vez na história do regime, centenas de manifestantes enfrentam policiais em Havana. Candidatos à emigração desviam embarcações. Fidel decide que não vai proteger as fronteiras de Cuba com os Estados Unidos e, assim, abre as "comportas para saiam os cubanos que quiserem". O fluxo em massa de emigrantes (29 mil, no total) obriga Washington a renunciar à sua política de acolher os cubanos que praticava há 30 anos.
- Setembro: Havana e Washington chegam a um acordo sobre migração: os Estados Unidos repatriariam todos os cubanos ilegais em seu território com a condição de que Cuba não os punissem. Em troca, Washington concorda em conceder 20 mil vistos por ano aos cubanos que quiserem deixar seu país.
1995: Em março, pela primeira vez desde 1959, Fidel se apresenta em público de terno e gravata para uma cúpula organizada pelas Nações Unidas na Dinamarca. É recebido, depois, pelo presidente francês François Miterrand com todas as honras de um chefe de Estado.
1996 - Em 24 de fevereiro, Washington acusa os caças cubanos de atacar em espaço aéreo internacional dois monomotores civis fretados por organizações anticastristas. Em 12 de março, o presidente americano Bill Clinton assina a lei Helms-Burton que reforça o embargo comercial contra Cuba, medida que já havia sido fortalecida pela Lei Torricelli em 1992. Em 19 de novembro de 96, Fidel faz sua primeira visita ao Vaticano e conversa com o Papa João Paulo II. O líder cubano convida o Papa a visitar Cuba.
1997: Em julho, os restos mortais de Che Guevara são encontrados na Bolívia e levados a Cuba. Em agosto, autoridades cubanas desmentem boatos que surgiram em Miami sobre a internação e morte de Fidel. Em outubro, o V Congresso do PCC elege Fidel para o cargo de primeiro secretário e ele nomeia seu irmão Raul como sucessor. Em dezembro, em homenagem à visita do Papa João Paulo (21 a 25 de janeiro de 1998), Fidel anuncia que o 25 de dezembro será feriado em Cuba, três décadas depois do Natal ter sido excluído do calendário oficial cubano.
1998: Recebe o Papa João Paulo II em visita história a Cuba (21 a 26 de janeiro).
1999: Recebe Hugo Chávez em sua primeira visita como presidente (17 janeiro). Preside a Cúpula Ibero-Americana em Havana (15-16 novembro). Mobiliza Cuba pela volta do menino náufrago Elián González, disputado com a Flórida e devolvido à ilha sete meses depois (novembro).
2001: Sofre um desmaio em um ato público em Havana (23 de junho).
2002: Recebe o ex-presidente americano Jimmy Carter.
2003: Ordena a detenção de 75 opositores (18-20 março). Execução de três seqüestradores de uma embarcação (11 de abril).
2004: Fratura o joelho esquerdo e braço direito ao cair depois de um discurso em Santa Clara (20 de outubro). Tira o dólar de circulação (8 de novembro).
2005: Sela aliança com Chávez com acordos da Alba (29 de abril).
2006: Evo Morales se soma à união de Fidel e Chávez (29 de abril). Anuncia que sofreu uma crise de saúde e delega o poder a seu irmão Raúl Castro (31 de julho).
31 julho: cede o poder provisoriamente ao irmão Raúl Castro, por crise de saúde.
2007
2 dezembro: candidato a deputado
2008
19 fevereiro: renuncia à presidência de Cuba após 19 meses de convalescença.


O arquiteto Oscar Niemeyer afirmou, na tarde desta terça-feira, que o ex-líder cubano Fidel Castro é um amigo, apesar do pouco contato entre os dois. Niemeyer contou que nunca foi à ilha e teve apenas duas vezes com ex-presidente no Brasil. Apesar disso, a carta de renúncia de Fidel cita o nome do arquiteto.


A Carta...

"Prometi a vocês na sexta-feira, 15 de fevereiro, que na próxima reflexão abordaria um tema de interesse para muitos compatriotas. A mesma adquire desta vez a forma de mensagem.
Chegou o momento de postular e escolher o Conselho de Estado, seu presidente, vice-presidentes e secretário.
Desempenhei o honroso cargo de presidente ao longo de muitos anos. Em 15 de fevereiro de 1976 foi aprovada a Constituição Socialista por voto livre, direto e secreto de mais de 95% dos eleitores.
A primeira Assembléia Nacional foi constituída em 2 de dezembro daquele ano e elegeu o Conselho de Estado e sua Presidência.
Antes, tinha exercido o cargo de primeiro-ministro durante quase 18 anos. Sempre dispus das prerrogativas necessárias para levar adiante a obra revolucionária com o apoio da imensa maioria do povo.
Sabendo de meu estado grave de saúde, muitos no exterior pensavam que a renúncia provisória ao cargo de presidente do Conselho de Estado, que deixei nas mãos do primeiro-vice-presidente, Raúl Castro Ruz, em 31 de julho de 2006, fosse definitiva.
O próprio Raúl, que adicionalmente ocupa o cargo de Ministro das FAR (Forças Armadas Revolucionárias) por méritos pessoais, e os demais companheiros da direção do partido e do Estado foram resistentes a me considerarem afastado dos meus cargos, apesar do meu estado precário de saúde.
Minha posição era incômoda frente a um adversário que fez tudo o imaginável para se desfazer de mim e ao qual não queria agradá-lo.
Mais adiante, pude recuperar o controle total da minha mente, a leitura e meditar muito, devido ao repouso. Tinha forças físicas suficientes para escrever por longas horas, o que fazia durante a reabilitação e os programas de recuperação. Um elementar bom senso me indicava que essa atividade estava a meu alcance.
Por outro lado, sempre me preocupei, ao falar da minha saúde, em evitar ilusões de que, no caso de um agravamento do quadro adverso, trariam notícias traumáticas a nosso povo no meio da batalha.
Prepará-lo para minha ausência, psicológica e politicamente, era minha primeira obrigação após tantos anos de luta.
Nunca deixei de destacar que se tratava de uma recuperação 'não isenta de riscos''. Meu desejo sempre foi cumprir o dever até o último momento. É o que posso oferecer.
A meus compatriotas, que fizeram a imensa honra de me eleger recentemente como membro do Parlamento, em cujo âmbito devem ser adotados acordos importantes para o destino de nossa Revolução, comunico a vocês que não aspirarei nem aceitarei - repito - não aspirarei nem aceitarei o cargo de Presidente do Conselho de Estado e Comandante-em-Chefe.
Em breves cartas dirigidas a Randy Alonso, diretor do programa Mesa Redonda da televisão nacional, que foram divulgadas por minha solicitação, foi incluídos discretamente elementos da mensagem que hoje escrevo, e nem sequer o destinatário das mensagens conhecia meu propósito.
Confiei em Randy porque o conheci bem quando ele era estudante universitário de Jornalismo, e me reunia quase todas as semanas com os principais representantes dos alunos, que já eram conhecidos como o coração do país, na biblioteca da ampla casa de Kohly, onde se abrigavam. Hoje, todo o país é uma imensa universidade".
Parágrafos selecionados da carta enviada a Randy em 17 de dezembro de 2007: "Minha mais profunda convicção é de que as respostas aos problemas atuais da sociedade cubana - que possui uma média educacional próxima de 12 graus, quase um milhão de pessoas com ensino superior completo e a possibilidade real de estudo para seus cidadãos sem nenhuma discriminação - requerem mais soluções para cada problema concreto do que as contidas em um tabuleiro de xadrez.
Nenhum detalhe pode ser ignorado, e não se trata de um caminho fácil, se é que a inteligência do ser humano em uma sociedade revolucionária prevalece sobre seus instintos.
Meu dever elementar não é me perpetuar em cargos, ou impedir a passagem de pessoas mais jovens, mas fornecer experiências e idéias cujo modesto valor provém da época excepcional que pude viver. Penso como (Oscar) Niemeyer que é preciso ser conseqüente até o final".
Carta de 8 de janeiro de 2008: "Sou decididamente partidário do voto unido (um princípio que preserva o mérito ignorado). Foi o que nos permitiu evitar as tendências de copiar o que vinha dos países do antigo bloco socialista, entre elas a figura de um candidato único, tão solitário e ao mesmo tempo tão solidário com Cuba.
Respeito muito aquela primeira tentativa de construir o socialismo, graças à qual pudemos continuar o caminho escolhido.
Tinha muito presente que toda a glória do mundo cabe em um grão de milho.
Portanto, trairia minha consciência ocupar uma responsabilidade que requer mobilidade e entrega total que não estou em condições físicas de oferecer. Explico sem dramas.
Felizmente nosso processo conta ainda com quadros da velha-guarda, junto a outros que eram muito jovens quando começou a primeira etapa da Revolução.
Alguns quase crianças se incorporaram aos combatentes das montanhas e depois, com seu heroísmo e suas missões internacionalistas, encheram de glória o país. Contam com autoridade e experiência para garantir a substituição.
Dispõe igualmente nosso processo da geração intermediária que aprendeu conosco os elementos da complexa e quase inacessível arte de organizar e dirigir uma revolução.
O caminho sempre será difícil e exigirá o esforço inteligente de todos. Desconfio dos caminhos aparentemente fáceis da apologética, ou da autoflagelação como antítese. É preciso se preparar sempre para a pior das hipóteses.
Ser tão prudentes no êxito quanto firmes na adversidade é um princípio que não pode ser esquecido. O adversário a derrotar é extremamente forte, mas o mantivemos longe durante meio século.
Não me despeço de vocês. Desejo apenas lutar como um soldado das idéias. Continuarei a escrever sob o título 'Reflexões do companheiro Fidel'. Será mais uma arma do arsenal com o qual se poderá contar. Talvez minha voz seja ouvida. Serei cuidadoso".

Lula: 'Fidel é único mito vivo da história da humanidade'
Ter, 19 Fev, 12h48
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que a decisão do líder cubano Fidel Castro de deixar o governo não lhe retira o caráter de "mito" conquistado desde os tempos da revolução cubana. Lula, que cumpre agenda no Espírito Santo, se disse satisfeito de ver que essa foi uma decisão tomada pelo próprio Fidel, de forma a evitar eventuais conflitos no futuro. "O grande mito continua. Fidel é o único mito vivo da história da humanidade e acho que ele construiu isso à custa de muita competência, muito caráter, muita força de vontade e também de muitas divergências, ou seja, muita polêmica", declarou Lula.
De acordo com o presidente, se Fidel tomou essa iniciativa, é porque o resultado será bom para Cuba. "Portanto, o Brasil está satisfeito. Que seja assim um processo muito tranqüilo. O que nós temíamos era que numa situação adversa, isso acontecesse em um sistema turbulento em que os cubanos de Miami tentassem achar que já era dia de voltar para Cuba e transformar Cuba num território de conflito", afirmou. Questionado se a renúncia de Fidel abre espaço para uma transição para a democracia, Lula rebateu: "Eu respeito muito que cada povo decida seu regime político". De acordo com Lula, "se cada um tomar conta do seu nariz, já está bom demais".




Vendedor de jornal mostra a edição do Granma que traz a carta de renúncia do comandante Fidel Castro, nesta terça-feira, em Havana.

Cuba, Havana. Foto tirada nos anos 60 mostra Fidel Castro, então Primeiro Ministro de Cuba, ao lado de líder guerrilheiro Ernesto Che Guevara. Fidel renunciou à reeleição presidencial em 19 de fevereiro.

Ex-presidente dos EUA Jimmy Carter e Fidel Castro (direita) ouvem o hino nacional de Cuba no estádio de beisebol 'Latinoamericano', em Havana, em maio de 2002.

"Aos meus estimados compatriotas, que me fizeram a imensa honra de me eleger em dias recentes como membro do Parlamento, lhes comunico que não aspirarei nem aceitarei - repito - não aspirarei nem aceitarei o cargo de presidente do Conselho de Estado e Comandante-em-Chefe", escreveu Fidel Castro.

O líder cubano Fidel Castro faz discurso em Havana, em foto de maio de 2006. Fidel Castro anunciou nesta terça-feira que não será mais o presidente de Cuba, afastando-se do poder após quase meio século, segundo texto de sua autoria publicado pelo jornal oficial Granma.




O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (dir) tira foto com o líder cubano Fidel Castro durante encontro em Havana, em janeiro.






"Os homens passam, os povos ficam; os homens passam, as idéias ficam."

Fidel Castro, 20 julho de 1996.