Em busca do elixir da longa vida
Carta Capital num. 0491
12.04.2008
A Organização Mundial da Saúde divulga a classificação das perspectivas de vida média, ao fundir os números relativos aos dois sexos. O Japão lidera: 82,2 anos. Os primeiros dez, além dos nipônicos, são, pela ordem: Mônaco (81,8), San Marino (81,7), Suíça e Austrália (81,4), Islândia (81), Itália e Suécia (80,9), Canadá (80,5) e França (80,4).
Fácil compreender por que Mônaco e San Marino estão bem colocados, sem contar a escassa expressão da estatística em países tão pequenos. Interessante anotar que os Estados Unidos figuram em 31º lugar, com 77,9. A ilha da Sardenha é o canto do mundo mais habitado por centenários: 22 a cada 100 mil sardos.
Razões da longa vida: alguns genes e as proteínas que produzem, uma ou duas ainda não precisamente definidas, mas presentes em todos os centenários, mais dietas bem balanceadas e atividade física. Anota-se que o envelhecimento tardio levou à descoberta de uma sexualidade freqüentemente abandonada a partir dos 60 anos, às vezes até antes.
Nesse cenário, o Brasil não figura tão mal quanto se imagina. Segundo pesquisa de 2005, a idade média atingiu 71,9 anos. A se considerarem os desequilíbrios sociais e os dados de pobreza, o resultado é animador.
Carta Capital num. 0491
12.04.2008
A Organização Mundial da Saúde divulga a classificação das perspectivas de vida média, ao fundir os números relativos aos dois sexos. O Japão lidera: 82,2 anos. Os primeiros dez, além dos nipônicos, são, pela ordem: Mônaco (81,8), San Marino (81,7), Suíça e Austrália (81,4), Islândia (81), Itália e Suécia (80,9), Canadá (80,5) e França (80,4).
Fácil compreender por que Mônaco e San Marino estão bem colocados, sem contar a escassa expressão da estatística em países tão pequenos. Interessante anotar que os Estados Unidos figuram em 31º lugar, com 77,9. A ilha da Sardenha é o canto do mundo mais habitado por centenários: 22 a cada 100 mil sardos.
Razões da longa vida: alguns genes e as proteínas que produzem, uma ou duas ainda não precisamente definidas, mas presentes em todos os centenários, mais dietas bem balanceadas e atividade física. Anota-se que o envelhecimento tardio levou à descoberta de uma sexualidade freqüentemente abandonada a partir dos 60 anos, às vezes até antes.
Nesse cenário, o Brasil não figura tão mal quanto se imagina. Segundo pesquisa de 2005, a idade média atingiu 71,9 anos. A se considerarem os desequilíbrios sociais e os dados de pobreza, o resultado é animador.