CELSO LEAL - CELSÃOJoão Avelino NetoPartiu no mês de Maio. Mês de Maria. Nada mais significativo e emblemático. A religião Católica era o seu credo espiritual. Foi professor da matéria na Escola Normal em tempos idos.Andou. Viveu. Proclamou.O teatro: uma arte e a paixão. Criou, dirigiu e ensinou. Zambi, Zumbi. Vida e Morte Severina. Retratos da terra, do homem, do pobre e da opressão. Mas sete palmos de terra é o que se leva do latifúndio, sem discriminação social e política.Lembro-me que em 1982, no renascer da liberdade e da democracia, Celsão pensou ser candidato a vereador. Fez filiação. Sua ficha, todavia, desapareceu ou foi engavetada. Reagiu. Protestou. Nada alterou, entretanto, como sempre acontece nas artimanhas dos caciques políticos.Presente e participante, a sua voz soava e ecoava nas salas, salões e nos bares. Clamava por um grande espaço cultural e artístico, onde se pontificasse um teatro de dimensão condizente com o povo e a produção artística da cidade. Espaço de convergência entre os povos periféricos e do meio da nossa urbe. Tinha até um local que apontava como ideal para se erigir este complexo das artes e da cultura popular. A área do terreno da antiga algodoeira de Capitão Enéas, localizada na confluência das avenidas Dep. Esteves Rodrigues e Cula Mangabeira com a Rua Raio Cristoff. Persiste o sonho de Celsão e o espaço, exigindo que seja acalentado, não obstante o Projeto do Banco do Nordeste do Centro Cultural Nordestino, no galpão da antiga Central do Brasil, onde está prevista a edificação de um teatro.Viver, apesar dos perigos, é fazer o que se gosta, sem medo de ser feliz e dos hipócritas, não importando a quantidade de dias ou de anos. Celsão viveu a vida na mais expressiva forma de viver. Pobreza! Este eco continua soando em todos os lugares e bares da vida.

No aniversário de 151 de Montes Claros, a cidade perde o artista plástico e animador cultural Hélio de Castro Guedes, o Patão, filho de Godofredo e irmão de Beto Guedes.
Morreu na madrugada desta quinta-feira, 3 de Julho, aniversário de Montes Claros, um dos nomes mais conhecidos de Montes Claros - o artista plástico e animador cultural Hélio de Castro Guedes, o "Patão", filho do pintor e compositor Godofredo Guedes, irmão do cantor Beto Guedes.
Tinha 60 anos e convalescia de um câncer nos últimos 3 anos. Morreu em casa, quando demonstrava uma incomum esperança de se restabelecer plenamente.
Patão enfrentou a doença com otimismo, apesar das freqüentes internações hospitalares, e as notícias que enviava aos amigos anunciavam que estaria plenamente recuperado em pouco tempo, otimismo que se acentuou nestes últimos dias.
A morte de Patão veio no dia em que Montes Claros completa 151 anos do título formal de cidade.
Patão marcou época na vida de Montes Claros, que dele se despede neste dia de aniversário.
NOTA: Postado por Luís Carlos Gusmão (www.luiscarlosgusmao.blogspot.com)
Morreu na madrugada desta quinta-feira, 3 de Julho, aniversário de Montes Claros, um dos nomes mais conhecidos de Montes Claros - o artista plástico e animador cultural Hélio de Castro Guedes, o "Patão", filho do pintor e compositor Godofredo Guedes, irmão do cantor Beto Guedes.
Tinha 60 anos e convalescia de um câncer nos últimos 3 anos. Morreu em casa, quando demonstrava uma incomum esperança de se restabelecer plenamente.
Patão enfrentou a doença com otimismo, apesar das freqüentes internações hospitalares, e as notícias que enviava aos amigos anunciavam que estaria plenamente recuperado em pouco tempo, otimismo que se acentuou nestes últimos dias.
A morte de Patão veio no dia em que Montes Claros completa 151 anos do título formal de cidade.
Patão marcou época na vida de Montes Claros, que dele se despede neste dia de aniversário.
NOTA: Postado por Luís Carlos Gusmão (www.luiscarlosgusmao.blogspot.com)