DROGAS
Haroldo Tourinho Filho
Especial para O NORTE - Semana Municipal de Combate e Prevenção às Drogas (24 a 31 de março de 2008)
A dependência de drogas passa por problemas no lar. Em geral, pessoas se drogam para esquecer sofrimentos e preencher sensação de vazio. A melhor prevenção é a presença da família durante o crescimento das crianças. A prevenção ao uso de drogas é solução sempre melhor e mais barata do que o tratamento, uma vez que é muito mais custoso deixar de ser dependente do que não se tornar um usuário. E a melhor forma de não se tornar dependente de drogas é não experimentá-las. As pessoas procuram as drogas principalmente por curiosidade, sofrimento ou busca de prazer, e em geral para suprimir problemas, superar inseguranças ou preencher vazios. A decisão de consumir drogas é individual e dificilmente a interferência isolada de outra pessoa pode mudá- la. A melhor prevenção é a cooperação de pais, professores e de todos os cidadãos para a redução dos fatores que expõem à droga (de risco) e para o aumento da qualidade dos fatores de proteção, começando pela presença forte e amorosa da família, em especial na vida de crianças e adolescentes.
Dependência: porta aberta para Aids, DSTs e hepatite
Segundo pesquisa do Cebrid, no Brasil as drogas injetáveis são mais consumidas em grupo e os dependentes compartilham as seringas em 70% das aplicações. Some-se a isso a redução no uso de camisinhas e tem-se a razão da epidemia de Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) entre os dependentes
Quais as conseqüências para o adolescente?
Problemas com drogas? Só você pode responder.
1. Já tentou parar de usar por uma semana (ou mais), sem conseguir atingir seu objetivo?
2. Ressente-se com os conselhos dos outros que tentam fazer com que você pare de usar?
3. Você já usou drogas para rebater o efeito de outra?
4. Você evita pessoas ou lugares que não aprovam o seu consumo de drogas?
5. Inveja as pessoas que podem usar drogas sem criar problemas?
6. Você já pensou que não conseguirá se adequar ou se divertir sem drogas?
7. A droga já criou problemas no seu lar?
8. Nas reuniões sociais onde as bebidas (álcool também é droga) são limitadas, você tenta conseguir doses extras?
9. Apesar de prova em contrário, você continua afirmando que usa quando quer e para quando quiser?
10. Faltou ao serviço, durante os últimos meses, por causa da droga?
11. Já passou alguma vez pela experiência de uma "overdose" durante o uso de droga?
12. A idéia de ficar sem drogas o assusta?
Contagem de pontos
Respondeu SIM quatro vezes ou mais? Em caso positivo, é provável que você tenha um problema sério com drogas, ou poderá tê-lo no futuro. Por que dizemos isto? Somente porque a experiência de milhares de pessoas recuperadas nos ensinou algumas verdades básicas a respeito dos sintomas da dependência - e de nós mesmos. Você é a única pessoa que poderá dizer, com certeza, se deve ou não procurar assistência especializada para largar a droga. Se ainda não puder admitir que você tem um problema, não faz mal. Apenas sugerimos a você que encare a questão sempre com mente aberta. Se algum dia precisar de apoio, procure uma entidade ligada ao assunto. Ela estará sempre disposta a lhe ajudar e não tem fins lucrativos. Há somente um requisito que essas entidades exigem: o seu desejo sincero de parar de usar drogas. Não existem restrições sociais, religiosas, econômicas, raciais, étnicas, de nacionalidade, gênero ou status social.
1. Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid) Acesse > http://www.obid.senad.gov.br/ Acesso aos Conselhos Estaduais Antidrogas e à Rede do SUS, clicando no caminho Nossos Portais/Mundo Jovem/Recursos Comunitários ou direto no endereço: OBID/Portal/conteudo.jsp?IdpJ=4192&IdeC= 5249
HEMOMINAS - Hemocentro Regional de Montes Claros - Rua Urbino Viana, 640 - Tels.: (38) 3212.6777 /6672 - Banco de sangue - Exames laboratoriais (Aids, inclusive).
Camisinhas - Distribuição gratuita: Unidades do PSF (Plano de Saúde da Família) e GRAPPA - Grupo de Apoio a Prevenção e aos Portadores de AIDS - Rua Dona Eva, 4 - Centro - Tels.: (38) 3212.0600 - 3221.8166 e 3222.9433
Haroldo Tourinho Filho
Especial para O NORTE - Semana Municipal de Combate e Prevenção às Drogas (24 a 31 de março de 2008)
A dependência de drogas passa por problemas no lar. Em geral, pessoas se drogam para esquecer sofrimentos e preencher sensação de vazio. A melhor prevenção é a presença da família durante o crescimento das crianças. A prevenção ao uso de drogas é solução sempre melhor e mais barata do que o tratamento, uma vez que é muito mais custoso deixar de ser dependente do que não se tornar um usuário. E a melhor forma de não se tornar dependente de drogas é não experimentá-las. As pessoas procuram as drogas principalmente por curiosidade, sofrimento ou busca de prazer, e em geral para suprimir problemas, superar inseguranças ou preencher vazios. A decisão de consumir drogas é individual e dificilmente a interferência isolada de outra pessoa pode mudá- la. A melhor prevenção é a cooperação de pais, professores e de todos os cidadãos para a redução dos fatores que expõem à droga (de risco) e para o aumento da qualidade dos fatores de proteção, começando pela presença forte e amorosa da família, em especial na vida de crianças e adolescentes.
O que são os psicotrópicos e como atuam no organismo
Segundo a Organização Mundial de Saúde(OMS), droga é qualquer substância que, não sendo produzida pelo organismo humano, altera seu funcionamento, restaurando ou prejudicando a saúde. A questão principal em relação às drogas não é se elas são boas ou más em si, mas sim que relação o indivíduo estabelece com elas, especialmente no que se refere à drogas psicotrópicas ou psicoativas, capazes de afetar os processos mentais (pensamento, memória e percepção).
As drogas podem ser injetadas na pele, inaladas, ingeridas, injetadas na veia ou aplicadas no reto (supositórios) - estas duas últimas são formas de absorção mais rápidas, ganhando maior velocidade e alcance a partir do momento em que entram na corrente sanguínea. O sangue leva as drogas dos tecidos para o coração por intermédio das veias, de onde ele parte para os pulmões para adquirir oxigênio e liberar dióxido de carbono. Dos pulmões, o sangue volta ao coração pelas artérias, carregando a droga, que passa a alcançar todos os tecidos e órgãos do corpo.
Efeitos das substâncias no sistema nervoso
As drogas podem ser depressoras, estimulantes ou perturbadoras da atividade do sistema nervoso central, cujo órgão principal é o cérebro.
Depressoras - diminuem a atividade do cérebro, deixando o indivíduo "desligado". Reduzem a tensão emocional, a atenção, a concentração, a memória e a capacidade intelectual. Podem produzir sonolência, embriaguez e até coma. São depressoras o álcool, os barbitúricos (soníferos),os ansiolíticos (tranquilizantes), os sedativos (calmantes), o ópio e a morfina, os xaropes e gotas
para tosse, e os inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores).
Depressoras - diminuem a atividade do cérebro, deixando o indivíduo "desligado". Reduzem a tensão emocional, a atenção, a concentração, a memória e a capacidade intelectual. Podem produzir sonolência, embriaguez e até coma. São depressoras o álcool, os barbitúricos (soníferos),os ansiolíticos (tranquilizantes), os sedativos (calmantes), o ópio e a morfina, os xaropes e gotas
para tosse, e os inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores).
Estimulantes - aumentam a atividade do cérebro, fazendo com que a pessoa fique "ligada", "elétrica". As principais são as anfetaminas, a nicotina (presente no cigarro) e a cocaína, que geralmente inibem as sensações de fome, cansaço e sono, podendo produzir estados de excitação e aumento da ansiedade.
Perturbadoras - também chamadas de alucinógenas, modificam a qualidade da atividade do cérebro, que passa a funcionar de forma anormal. Alteram a percepção e o pensamento e produzem alucinações e delírios. As principais são a maconha, o ecstasy e o LSD 25. Existem ainda os esteróides anabolizantes, usados para aumentar a força muscular, que podem causar hipertensão, tumores no fígado, impotência, calvície, ataque cardíaco.
Diga não às drogas!
Perturbadoras - também chamadas de alucinógenas, modificam a qualidade da atividade do cérebro, que passa a funcionar de forma anormal. Alteram a percepção e o pensamento e produzem alucinações e delírios. As principais são a maconha, o ecstasy e o LSD 25. Existem ainda os esteróides anabolizantes, usados para aumentar a força muscular, que podem causar hipertensão, tumores no fígado, impotência, calvície, ataque cardíaco.
Diga não às drogas!
Dependência de drogas é doença
Durante muitos anos e na maioria dos povos e culturas o uso abusivo de álcool e de outras drogas foi considerado falha de caráter, fraqueza. Essa idéia dificultava muito o tratamento dos doentes, uma vez que a dependência química não era vista como problema de saúde. Nem todos os usuários de drogas se tornam dependentes. Alguns seguem consumindo de vez em quando, enquanto outros não conseguem se controlar, usando a droga de forma abusiva. Ainda não se conhecem todas as causas da dependência e por isso não dá para saber, entre as pessoas que começam a usar drogas, quais serão usuários ocasionais e quais se tornarão dependentes. Sabe-se que a pessoa se torna dependente possivelmente devido a uma memória que a droga cria no cérebro, ligada a situações emocionais e ambientais (familiares, sociais). Nessas situações, através de mecanismos desconhecidos, o indivíduo sente necessidade da droga.Também uma maior predisposição biológica, que faz com que as drogas causem efeitos diferentes sobre o cérebro de cada usuário, tornando uns mais propensos à dependência que outros, pode explicar, em parte, o uso abusivo. Há ainda a predisposição genética. Sabe-se, por exemplo, que a incidência de alcoolismo em filhos de pais alcoólatras é de três a quatro vezes maior do que entre os filhos de não-dependentes. Na Classificação Internacional das Doenças (CID), a dependência de álcool e de todas as substâncias psicoativas está na categoria "transtornos mentais de comportamento", sendo considerada uma doença crônica e recidivante (o doente tem recaídas), caracterizada pela busca e consumo compulsivo de drogas.
Durante muitos anos e na maioria dos povos e culturas o uso abusivo de álcool e de outras drogas foi considerado falha de caráter, fraqueza. Essa idéia dificultava muito o tratamento dos doentes, uma vez que a dependência química não era vista como problema de saúde. Nem todos os usuários de drogas se tornam dependentes. Alguns seguem consumindo de vez em quando, enquanto outros não conseguem se controlar, usando a droga de forma abusiva. Ainda não se conhecem todas as causas da dependência e por isso não dá para saber, entre as pessoas que começam a usar drogas, quais serão usuários ocasionais e quais se tornarão dependentes. Sabe-se que a pessoa se torna dependente possivelmente devido a uma memória que a droga cria no cérebro, ligada a situações emocionais e ambientais (familiares, sociais). Nessas situações, através de mecanismos desconhecidos, o indivíduo sente necessidade da droga.Também uma maior predisposição biológica, que faz com que as drogas causem efeitos diferentes sobre o cérebro de cada usuário, tornando uns mais propensos à dependência que outros, pode explicar, em parte, o uso abusivo. Há ainda a predisposição genética. Sabe-se, por exemplo, que a incidência de alcoolismo em filhos de pais alcoólatras é de três a quatro vezes maior do que entre os filhos de não-dependentes. Na Classificação Internacional das Doenças (CID), a dependência de álcool e de todas as substâncias psicoativas está na categoria "transtornos mentais de comportamento", sendo considerada uma doença crônica e recidivante (o doente tem recaídas), caracterizada pela busca e consumo compulsivo de drogas.
Um quinto dos usuários fica preso ao vício
Segundo o Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid):
60% das pessoas que usam drogas de forma abusiva não se tornarão dependentes; 20% delas voltarão a usar, mas sem dependência; e 20% progredirão para um quadro de dependência. A síndrome de dependência é definida na CID como um estado físico e mental que inclui mudanças de comportamento e compulsão por ingerir droga, seja para experimentar seus efeitos ou para evitar o desconforto causado pela falta da substância. Para o dependente, o uso da droga passa a ter importância muito maior do que aquilo que antes era prioridade ou fundamental na sua vida. É aquela fase em que a alegria e a excitação de quem está experimentando é substituída pela necessidade de ingerir e pelo sofrimento pela falta da droga. Aos poucos o dependente vai deixando de trabalhar, estudar, sair, rejeitando interesses e atividades que antes eram o o centro de sua vida, e vai se afastando da família. A vida dele passa a girar em torno de conseguir dinheiro para comprar, encontrar um lugar para usar e depois dormir para se recuperar e no dia seguinte e começar tudo de novo.
Segundo o Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid):
60% das pessoas que usam drogas de forma abusiva não se tornarão dependentes; 20% delas voltarão a usar, mas sem dependência; e 20% progredirão para um quadro de dependência. A síndrome de dependência é definida na CID como um estado físico e mental que inclui mudanças de comportamento e compulsão por ingerir droga, seja para experimentar seus efeitos ou para evitar o desconforto causado pela falta da substância. Para o dependente, o uso da droga passa a ter importância muito maior do que aquilo que antes era prioridade ou fundamental na sua vida. É aquela fase em que a alegria e a excitação de quem está experimentando é substituída pela necessidade de ingerir e pelo sofrimento pela falta da droga. Aos poucos o dependente vai deixando de trabalhar, estudar, sair, rejeitando interesses e atividades que antes eram o o centro de sua vida, e vai se afastando da família. A vida dele passa a girar em torno de conseguir dinheiro para comprar, encontrar um lugar para usar e depois dormir para se recuperar e no dia seguinte e começar tudo de novo.
Co-dependência atinge familiares e pode ser fatal
A co-dependência é uma doença emocional que pode atingir os familiares dos dependentes. Os co- dependentes são pessoas que vivem tentando "ajudar" o dependente, esquecendo de viver a
própria vida, entre outras atitudes de auto- anulação. Como a dependência, a co-dependência pode ser fatal, causando morte por depressão, suicídio, câncer. Por isso, junto aos grupos de ajuda aos dependentes químicos são criados grupos de ajuda aos familiares, uma vez que a dependência em geral compromete ou agrava a relação familiar.
A co-dependência é uma doença emocional que pode atingir os familiares dos dependentes. Os co- dependentes são pessoas que vivem tentando "ajudar" o dependente, esquecendo de viver a
própria vida, entre outras atitudes de auto- anulação. Como a dependência, a co-dependência pode ser fatal, causando morte por depressão, suicídio, câncer. Por isso, junto aos grupos de ajuda aos dependentes químicos são criados grupos de ajuda aos familiares, uma vez que a dependência em geral compromete ou agrava a relação familiar.
Como é tratada a síndrome de dependência química
O primeiro passo é tentar motivar o dependente a se submeter ao tratamento, já que o sucesso da terapia resulta totalmente da atitude dele. O tratamento começa então com uma avaliação,
levando em conta:
- quanto, como e onde se dá o consumo e de quais drogas;
- o envolvimento em atividades ilegais;
- o desempenho escolar, no caso dos adolescentes;
- a vida sexual e o possível envolvimento com prostituição e promiscuidade;
- alterações físicas e psicológicas causadas por intoxicação por drogas;
- completo exame clínico e neurológico (pensamento, memória, coordenação motora e verbal);
- avaliação da família e do contexto social (fatores importantes para o início e a manutenção do uso de drogas, assim como para o tratamento);
- outros casos de dependência na família;
- antecedentes familiares de abusos sexuais e de criminalidade relacionada ao uso de drogas;
- a forma como a família tem enfrentado tais situações.
Evite o 1º gole!
O primeiro passo é tentar motivar o dependente a se submeter ao tratamento, já que o sucesso da terapia resulta totalmente da atitude dele. O tratamento começa então com uma avaliação,
levando em conta:
- quanto, como e onde se dá o consumo e de quais drogas;
- o envolvimento em atividades ilegais;
- o desempenho escolar, no caso dos adolescentes;
- a vida sexual e o possível envolvimento com prostituição e promiscuidade;
- alterações físicas e psicológicas causadas por intoxicação por drogas;
- completo exame clínico e neurológico (pensamento, memória, coordenação motora e verbal);
- avaliação da família e do contexto social (fatores importantes para o início e a manutenção do uso de drogas, assim como para o tratamento);
- outros casos de dependência na família;
- antecedentes familiares de abusos sexuais e de criminalidade relacionada ao uso de drogas;
- a forma como a família tem enfrentado tais situações.
Evite o 1º gole!
O programa de tratamento é definido com base nas necessidades do paciente identificadas nessa avaliação inicial, em geral incluindo diferentes tipos de terapia, e pode ser realizado nos regimes de:
- internação em hospital, seguida de acompanhamento ambulatorial;
- tratamento ambulatorial; e
- tratamento em comunidades terapêuticas.
- internação em hospital, seguida de acompanhamento ambulatorial;
- tratamento ambulatorial; e
- tratamento em comunidades terapêuticas.
O programa pode incluir psicoterapia para o dependente e seus familiares e medicamentos aversivos (provocam reações desagradáveis quando a pessoa usa a droga); antagonistas (que anulam o prazer de usar); de substituição (provocam efeitos semelhantes ao da droga); de inibição do desejo de usar drogas; ou de prevenção de recaída, entre outros. Embora um dos objetivos do programa seja a abstinência total da droga, ela não é o resultado final e sim uma porta ou ponte para a recuperação, uma vez que é necessário prevenir recaídas, preparando o paciente para retomar sua vida.
As difíceis primeiras horas de abstinência
Sempre que o dependente deixa de usar a droga, ele está sujeito a uma seqüência de sintomas chamada de síndrome de abstinência narcótica:
> As primeiras quatro horas de abstinência: ansiedade e comportamento de procura da droga.
> As primeiras oito horas: ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, suor excessivo, prostração, fraqueza.
> As primeiras doze horas: ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos freqüentes, suor excessivo, prostração, fraqueza, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores nos ossos e músculos.
> Entre 18 e 24 horas de abstinência: ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos freqüentes, suor excessivo, prostração, fraqueza, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores nos ossos e músculos, insônia, náusea, vômito, muita inquietação, respiração e pulso acelerados, respiração profunda, aumento da pressão arterial, febre, dor abdominal.
> Entre 24 e 36 horas: ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos freqüentes, suor excessivo, prostração, fraqueza, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores nos ossos e músculos, insônia,
náusea, vômito, muita inquietação, respiração e pulso acelerados, respiração profunda, aumento da pressão arterial, febre, dor abdominal diarréia, ejaculação/orgasmo espontâneos, perda de peso, desidratação.
Sempre que o dependente deixa de usar a droga, ele está sujeito a uma seqüência de sintomas chamada de síndrome de abstinência narcótica:
> As primeiras quatro horas de abstinência: ansiedade e comportamento de procura da droga.
> As primeiras oito horas: ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, suor excessivo, prostração, fraqueza.
> As primeiras doze horas: ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos freqüentes, suor excessivo, prostração, fraqueza, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores nos ossos e músculos.
> Entre 18 e 24 horas de abstinência: ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos freqüentes, suor excessivo, prostração, fraqueza, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores nos ossos e músculos, insônia, náusea, vômito, muita inquietação, respiração e pulso acelerados, respiração profunda, aumento da pressão arterial, febre, dor abdominal.
> Entre 24 e 36 horas: ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos freqüentes, suor excessivo, prostração, fraqueza, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores nos ossos e músculos, insônia,
náusea, vômito, muita inquietação, respiração e pulso acelerados, respiração profunda, aumento da pressão arterial, febre, dor abdominal diarréia, ejaculação/orgasmo espontâneos, perda de peso, desidratação.
Síndrome de abstinência no recém-nascido:
Costuma ocorrer após 48 horas do parto de uma gestante viciada em narcóticos e inclui febre, tremor, irritabilidade, vômito, músculos enrijecidos insuficiência respiratória, convulsão, choro agudíssimo, podendo muitas vezes causar a morte do bebê.
Costuma ocorrer após 48 horas do parto de uma gestante viciada em narcóticos e inclui febre, tremor, irritabilidade, vômito, músculos enrijecidos insuficiência respiratória, convulsão, choro agudíssimo, podendo muitas vezes causar a morte do bebê.
Risco de gravidez precoce é maior entre usuários
Uma conseqüência muito comum do uso de drogas é a gravidez, uma vez que, com a consciência alterada pela substância, o adolescente deixa de usar camisinha ou qualquer outro tipo de contracepção. A droga, então, além de prejudicar a mãe, passa a atuar no feto.
Uma conseqüência muito comum do uso de drogas é a gravidez, uma vez que, com a consciência alterada pela substância, o adolescente deixa de usar camisinha ou qualquer outro tipo de contracepção. A droga, então, além de prejudicar a mãe, passa a atuar no feto.
Álcool.
Atraso no desenvolvimento, má- formação de órgãos vitais. O álcool é também a causa de retardamento mental infantil não- hereditário.
Cigarro.
Atraso no desenvolvimento físico e mental, baixo peso, problemas respiratórios, pressão alta, rompimento prematuro da bolsa d'água e insuficiência cardíaca antes do parto.
Atraso no desenvolvimento físico e mental, baixo peso, problemas respiratórios, pressão alta, rompimento prematuro da bolsa d'água e insuficiência cardíaca antes do parto.
Cocaína.
Causa hipertensão no bebê, que pode ainda nascer prematuro, deformado e em sofrimento (falta de oxigênio). Na maioria das vezes, o uso de cocaína provoca a morte do bebê.
Inalantes.
Aborto espontâneo, defeitos no sistema nervoso central e deformidades.
Maconha.
Causa dificuldade para aprender e alterações no comportamento da criança.
Dependência: porta aberta para Aids, DSTs e hepatite
Segundo pesquisa do Cebrid, no Brasil as drogas injetáveis são mais consumidas em grupo e os dependentes compartilham as seringas em 70% das aplicações. Some-se a isso a redução no uso de camisinhas e tem-se a razão da epidemia de Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) entre os dependentes
químicos. A aids é transmitida ainda na gestação, parto ou amamentação, não tem cura e pode levar à morte, especialmente se o tratamento não for seguido à risca. Já as hepatites B e C são muito mais fáceis de pegar. Além do sangue contaminado e das relações sexuais, são transmitidos pelos canudos utilizados para a inalação de drogas, e até pelas rachaduras nos lábios de quem usa crack, comprometendo o funcionamento do fígado, órgão vital do corpo. Os postos de saúde vacinam gratuitamente os jovens de até 20 anos contra a hepatite B.
Substâncias ilícitas convertem o esporte em risco à saúde e à vida.
Os adolescentes estão ainda expostos às drogas usadas para melhorar o desempenho esportivo ou para adquirir músculos. Essas substâncias, apesar de ilícitas, são cada vez mais comuns em academias e centros esportivos e, além de comprometer a saúde, não raro levam àmorte. Os anabolizantes, por exemplo, aumentam o tamanho, a força, a potência dos músculos e a tolerância ao exercício. São os preferidos dos halterofilistas, lutadores de artes marciais e dos jovens que querem ter um corpo mais musculoso. Por sua vez, os estimulantes, como as anfetaminas, a efedrina e a cafeína, aumentam a tolerância ao esforço físico e à dor, e são normalmente usado por jogadores de basquete, vôlei, futebol e por ciclistas. Já a eritropoetina é a droga mais utilizada por ciclistas, triatletas e maratonistas, porque aumenta a resistência do atleta.
Os adolescentes estão ainda expostos às drogas usadas para melhorar o desempenho esportivo ou para adquirir músculos. Essas substâncias, apesar de ilícitas, são cada vez mais comuns em academias e centros esportivos e, além de comprometer a saúde, não raro levam àmorte. Os anabolizantes, por exemplo, aumentam o tamanho, a força, a potência dos músculos e a tolerância ao exercício. São os preferidos dos halterofilistas, lutadores de artes marciais e dos jovens que querem ter um corpo mais musculoso. Por sua vez, os estimulantes, como as anfetaminas, a efedrina e a cafeína, aumentam a tolerância ao esforço físico e à dor, e são normalmente usado por jogadores de basquete, vôlei, futebol e por ciclistas. Já a eritropoetina é a droga mais utilizada por ciclistas, triatletas e maratonistas, porque aumenta a resistência do atleta.
O que os jovens procuram
Por que os adolescentes usam drogas?
> para parecer adulto (a droga é vista como símbolo de maturidade);
> para fugir ao domínio dos pais (a droga é vista como facilitadora do processo);
> para ser aceito pelo seu grupo de amigos;
> para fugir ao estresse;
> para rebelar-se contra o sistema em que vive;
> para aumentar sua capacidade de aprender.
Por que os adolescentes usam drogas?
> para parecer adulto (a droga é vista como símbolo de maturidade);
> para fugir ao domínio dos pais (a droga é vista como facilitadora do processo);
> para ser aceito pelo seu grupo de amigos;
> para fugir ao estresse;
> para rebelar-se contra o sistema em que vive;
> para aumentar sua capacidade de aprender.
Se o adolescente continua a usar a droga depois de experimentá-la, é sinal de problemas graves, como a depressão, por exemplo.
Como saber se um adolescente usa drogas?
Alterações repentinas de comportamento, agressividade, irritabilidade e queda no rendimento escolar são os primeiros sinais. Também pode ser sintoma a ocorrência de:
> acidentes freqüentes;
> doenças maldefinidas, com tosse, rinite e falta de ar;
> dores abdominais e náuseas;
> mudança no sono e apetite, levando ao emagracimento;
> mudança no grupo de amigos;
> opiniões extremas quando o assunto é drogas;
> cultura do uso de drogas (camisetas, adesivos, músicas);
> aumento do tempo recluso dentro do próprio quarto, e
> desaparecimento de objetos pessoais e da casa.
Alterações repentinas de comportamento, agressividade, irritabilidade e queda no rendimento escolar são os primeiros sinais. Também pode ser sintoma a ocorrência de:
> acidentes freqüentes;
> doenças maldefinidas, com tosse, rinite e falta de ar;
> dores abdominais e náuseas;
> mudança no sono e apetite, levando ao emagracimento;
> mudança no grupo de amigos;
> opiniões extremas quando o assunto é drogas;
> cultura do uso de drogas (camisetas, adesivos, músicas);
> aumento do tempo recluso dentro do próprio quarto, e
> desaparecimento de objetos pessoais e da casa.
Além de estar atento a essas mudanças, a melhor maneira de se descobrir se um adolescente está usando drogas ainda é uma conversa franca sobre o assunto, com tato, bom senso e tranqüilidade. Isso pode ser suficiente para alertar e afastar o perigo das drogas. No entanto, acompanhamento especializado e até uma internação podem ser necessários em situações de maior gravidade.
Quais as conseqüências para o adolescente?
As mudanças são mais evidentes nos meninos, que costumam se envolver em problemas com a polícia, ter baixo desempenho ou até abandonar a escola. Já a depressão é mais freqüente nas meninas. É comum também o envolvimento em furtos, roubos, tráfico de drogas ou prostituição como meio de obter dinheiro para comprar drogas. Nos usuários crônicos de maconha há perda do interesse pelas atividades normais da idade.
O tratamento do adolescente é diferente?
Ao contrário dos adultos, que já teriam desenvolvido seus papéis na sociedade, os adolescentes frequentemente encontram maior dificuldade para ficar sem a droga porque não conseguem, e muitas vezes não sabem, por falta de referência anterior, preencher seu tempo com atividades sem relação com as drogas. Por outro lado, o adolescente e o pré-adolescente sabem que não podem voltar ao comportamento anterior, no qual correriam o risco de usar novamente essas substâncias. O tratamento exige, portanto, que o adolescente reconstrua sua identidade, e a maior dificuldade é que essa identidade é completamente nova, não pode ser relembrada, porque não existia de forma completa. Deve ser construída. Não se trata de reabilitação, mas, sim, de habilitação, na qual, independentemente do tipo de tratamento, a participação da família é essencial. Outra peculiaridade é que o adolescente não tem consciência plena dos problemas físicos ou psicológicos que as drogas podem causar.
Drogas? Saia fora!
Ao contrário dos adultos, que já teriam desenvolvido seus papéis na sociedade, os adolescentes frequentemente encontram maior dificuldade para ficar sem a droga porque não conseguem, e muitas vezes não sabem, por falta de referência anterior, preencher seu tempo com atividades sem relação com as drogas. Por outro lado, o adolescente e o pré-adolescente sabem que não podem voltar ao comportamento anterior, no qual correriam o risco de usar novamente essas substâncias. O tratamento exige, portanto, que o adolescente reconstrua sua identidade, e a maior dificuldade é que essa identidade é completamente nova, não pode ser relembrada, porque não existia de forma completa. Deve ser construída. Não se trata de reabilitação, mas, sim, de habilitação, na qual, independentemente do tipo de tratamento, a participação da família é essencial. Outra peculiaridade é que o adolescente não tem consciência plena dos problemas físicos ou psicológicos que as drogas podem causar.
Drogas? Saia fora!
Problemas com drogas? Só você pode responder.
1. Já tentou parar de usar por uma semana (ou mais), sem conseguir atingir seu objetivo?
2. Ressente-se com os conselhos dos outros que tentam fazer com que você pare de usar?
3. Você já usou drogas para rebater o efeito de outra?
4. Você evita pessoas ou lugares que não aprovam o seu consumo de drogas?
5. Inveja as pessoas que podem usar drogas sem criar problemas?
6. Você já pensou que não conseguirá se adequar ou se divertir sem drogas?
7. A droga já criou problemas no seu lar?
8. Nas reuniões sociais onde as bebidas (álcool também é droga) são limitadas, você tenta conseguir doses extras?
9. Apesar de prova em contrário, você continua afirmando que usa quando quer e para quando quiser?
10. Faltou ao serviço, durante os últimos meses, por causa da droga?
11. Já passou alguma vez pela experiência de uma "overdose" durante o uso de droga?
12. A idéia de ficar sem drogas o assusta?
Contagem de pontos
Respondeu SIM quatro vezes ou mais? Em caso positivo, é provável que você tenha um problema sério com drogas, ou poderá tê-lo no futuro. Por que dizemos isto? Somente porque a experiência de milhares de pessoas recuperadas nos ensinou algumas verdades básicas a respeito dos sintomas da dependência - e de nós mesmos. Você é a única pessoa que poderá dizer, com certeza, se deve ou não procurar assistência especializada para largar a droga. Se ainda não puder admitir que você tem um problema, não faz mal. Apenas sugerimos a você que encare a questão sempre com mente aberta. Se algum dia precisar de apoio, procure uma entidade ligada ao assunto. Ela estará sempre disposta a lhe ajudar e não tem fins lucrativos. Há somente um requisito que essas entidades exigem: o seu desejo sincero de parar de usar drogas. Não existem restrições sociais, religiosas, econômicas, raciais, étnicas, de nacionalidade, gênero ou status social.
"Se você quer usar drogas o problema é seu. Se quer parar de usá-las podemos lhe ajudar."
REDES DE ASSISTÊNCIA AOS DEPENDENTES E FAMILIARES:
1. Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid) Acesse > http://www.obid.senad.gov.br/ Acesso aos Conselhos Estaduais Antidrogas e à Rede do SUS, clicando no caminho Nossos Portais/Mundo Jovem/Recursos Comunitários ou direto no endereço: OBID/Portal/conteudo.jsp?IdpJ=4192&IdeC= 5249
2. AA - Alcoólicos Anônimos. Escritório de Serviços Locais de Alcoólicos Anônimos de Minas Gerais. (0XX) 31- 3224.7744 - Chamada tarifada. Comitê de Alcoólicos Anônimos de Minas Gerais. (0XX) 31- 3224.7661 - Chamada tarifada. AL - ANOL/ALATEEN Atendimento para familiares e amigos de alcoólicos. De 13:00 às 17:00, de segundas às sextas-feiras, em Belo Horizonte. (0XX) 31- 3222.4425 - Chamada tarifada.
3. Abraço - Centro de orientação aos usuários de drogas. Atendimento em Belo Horizonte, de segundas às sextas-feiras, de 08:00 às 18:00 (0XX) 31- 3225.2700 - Chamada tarifada.
4. CREDEC - Centro de Recuperação de Dependência Química. Atendimento de segundas às sextas-feiras, de 14:00 às 18:00 (0XX) 31-3442.4367/31-3422.9231 Chamada tarifada. Disque Pare de Fumar: 0800-7037033 - Chamada gratuita.
5. Centro de Valorização da Vida - CVV - Atendimento para pessoas em crise emocional ou momentaneamente desorientadas. Atendimento em Belo Horizonte. Plantão 24hs. (0XX) 31-3334.4111/1818 - Chamada tarifada.
6. Comedores Compulsivos Anônimos - CAA - Auxílio a quem deseja parar de comer compulsivamente (31) 3213.2052 - Chamada tarifada. Atendimento em Belo Horizonte.
Em Montes Claros >
1.Comunidade Terapêutica Esquadrão da Vida - Rua Senador Teotônio Vilela, 44 - Vila Regina (38) 3222-8656
2. Associação Nova Vida - Praça Cel. Ribeiro, 110 -Centro -(38) 32222181
3.Associação Javé Ness - Av. Neco Delfino, 303 - Delfino Magalhães
4. Acoólicos Anônimos - Rua Odilom Macaúbas, 56 - Centro
HEMOMINAS - Hemocentro Regional de Montes Claros - Rua Urbino Viana, 640 - Tels.: (38) 3212.6777 /6672 - Banco de sangue - Exames laboratoriais (Aids, inclusive).
Camisinhas - Distribuição gratuita: Unidades do PSF (Plano de Saúde da Família) e GRAPPA - Grupo de Apoio a Prevenção e aos Portadores de AIDS - Rua Dona Eva, 4 - Centro - Tels.: (38) 3212.0600 - 3221.8166 e 3222.9433
Disque Saúde: 0800- 61 1977 - Chamada Gratuita.
Drogas? Tô fora!
O Bong (acima, à esquerda) é utilizado para esfriar e suavizar a forte fumaça produzida pelo hashish
À direita, pé de maconha
O Bong (acima, à esquerda) é utilizado para esfriar e suavizar a forte fumaça produzida pelo hashish
À direita, pé de maconha