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19.12.11

DELÍRIO DE NATAL*

Publicada em 18.12.2011> www.montesclaros.com

Lembra-me o Natal as crianças. Creio não poder ser de outro modo, ao rememorarmos nesse dia o nascimento de uma delas, espelho de todos nós, que também um dia fomos - ou seremos, eternamente? - crianças.
O efusivo das cores, as luzes e o brilho das vitrines são de todos, mas só a elas pertencem. Somente aos pequenos é dada a chave do segredo da Esperança.
O que seria do Natal sem crianças? O que faria o bom velhinho sem a sua razão de ser? Quem nele acreditaria, apesar da sua longa, longeva e nevada barba e do engraçado bigodão?
A esperança dos pequenos é a expectativa do presente: O que irão ganhar? Hoje, muitos já sabem, infelizmente... E, na inocência da idade, mal sabem que outros muitos nada ganharão.
Ah, nada mais triste do que uma criança triste no Natal! A nossa expectativa, adultos, nosso maior presente, não seria não mais vê-las em tal estado?
Sonhei com um Natal rejubilante. Todos estavam nas ruas, as praças regozijavam os espíritos. Nas lojas de brinquedo, franqueadas, a petizada se esbaldava; nas de vestuário, todos se travestiam; em bares, restaurantes e similares, todos se fartavam; nos hotéis, muitos se revezavam.
Enfim, é Natal, um dia como nenhum outro!