Plenário presta homenagem a Chateaubriand
O fundador dos Diários Associados é lembrado por senadores, que destacam a importância do empresário para o jornalismo brasileiro.
O Plenário homenageou ontem a memória do jornalista Assis Chateaubriand pelo transcurso de 40 anos de sua morte. Chatô, como era conhecido, foi o criador da maior cadeia de comunicação do país, os Diários Associados, e morreu em 4 de abril de 1968. O presidente do Senado, Garibaldi Alves, primeiro signatário do requerimento de homenagem, classificou-o como o "maior empresário do jornalismo do Brasil de seu tempo".– Ele construiu um império que chegou a ter 34 jornais, 36 rádios, 18 estações de TV e uma agência de notícias, além das revistas O Cruzeiro, com a maior tiragem da América Latina, e A Cigarra, entre outras, e uma editora – disse.Para Arthur Virgílio (PSDB-AM), Chatô foi um dos vultos mais fascinantes e polêmicos da história do país. Já Mão Santa (PMDB-PI) lembrou a produção de 12.215 artigos por Chatô, a quem considera "um ícone da busca pelo saber". Adelmir Santana (DEM-DF) elogiou dois importantes jornais dos Diários Associados (hoje Grupo Associados): Estado de Minas e Correio Braziliense.Eduardo Suplicy (PT-SP) apontou a relevância de Chateaubriand para o jornalismo brasileiro, reconhecendo sua obrigação de elogiar um inimigo de seu tio-avô, o conde Francisco Matarazzo Júnior. Inquilino do industrial paulista, Chateaubriand não gostou de ser cobrado pelo atraso do aluguel de seu escritório e lançou uma "impiedosa" campanha contra o conde por meio de seus jornais.– Mesmo usando palavras de baixo calão, houve grande mérito na trajetória de Chateaubriand – admitiu – Suplicy .Alvaro Dias (PSDB-PR) também se associou à homenagem. Além de Márcio Cotrim, participou da sessão o vice-presidente do Correio Braziliense, Ary Cunha.
O fundador dos Diários Associados é lembrado por senadores, que destacam a importância do empresário para o jornalismo brasileiro.
O Plenário homenageou ontem a memória do jornalista Assis Chateaubriand pelo transcurso de 40 anos de sua morte. Chatô, como era conhecido, foi o criador da maior cadeia de comunicação do país, os Diários Associados, e morreu em 4 de abril de 1968. O presidente do Senado, Garibaldi Alves, primeiro signatário do requerimento de homenagem, classificou-o como o "maior empresário do jornalismo do Brasil de seu tempo".– Ele construiu um império que chegou a ter 34 jornais, 36 rádios, 18 estações de TV e uma agência de notícias, além das revistas O Cruzeiro, com a maior tiragem da América Latina, e A Cigarra, entre outras, e uma editora – disse.Para Arthur Virgílio (PSDB-AM), Chatô foi um dos vultos mais fascinantes e polêmicos da história do país. Já Mão Santa (PMDB-PI) lembrou a produção de 12.215 artigos por Chatô, a quem considera "um ícone da busca pelo saber". Adelmir Santana (DEM-DF) elogiou dois importantes jornais dos Diários Associados (hoje Grupo Associados): Estado de Minas e Correio Braziliense.Eduardo Suplicy (PT-SP) apontou a relevância de Chateaubriand para o jornalismo brasileiro, reconhecendo sua obrigação de elogiar um inimigo de seu tio-avô, o conde Francisco Matarazzo Júnior. Inquilino do industrial paulista, Chateaubriand não gostou de ser cobrado pelo atraso do aluguel de seu escritório e lançou uma "impiedosa" campanha contra o conde por meio de seus jornais.– Mesmo usando palavras de baixo calão, houve grande mérito na trajetória de Chateaubriand – admitiu – Suplicy .Alvaro Dias (PSDB-PR) também se associou à homenagem. Além de Márcio Cotrim, participou da sessão o vice-presidente do Correio Braziliense, Ary Cunha.